Política
Publicado em 22/06/2020, às 08h38 Reprodução/TV Redação BNews
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) suspeita que Frederick Wassef, agora ex-advogado do senador Flávio Bolsonaro, coagiu Fabrício Queiroz e Adriano da Nóbrega para se esconderem, como condição para pagarem a defesa e também garantia de proteção às suas famílias.
De acordo com informações do O Globo, ainda não se sabe Flávio tinha conhecimento da coação. O procedimento teria sido feito ainda com outras testemunhas da "rachadinha", mas Wassef nega qualquer ilicitude em seus atos.
Mas a ida de Queiroz para Atibaia (SP) e do ex-capitão do Bope, Adriano da Nóbrega, para Esplanada (BA), segundo o MP, foi uma exigência do próprio Wassef para que representasse os dois.
O atual advogado de Queiroz, Paulo Catta Preta, tinha Adriano como cliente. Não há provas, contudo, de que Catta Preta soubesse da coação de seus clientes.
Algumas das condições que teriam sido impostas por Wassef eram a que deveriam ficar incomunicáveis e as suas famílias deveriam se mudar, o que dificultaria serem intimados pela Justiça a prestarem depoimento.