Política
Publicado em 04/02/2021, às 22h09 Montagem BNews Redação BNews
A indicação da deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) para a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados gerou atritos em Salvador. A vereadora Maria Marighella (PT) defendeu que o lugar da bolsonarista não é na CCJ e comparou a situação com a Câmara Municipal, fazendo uma referência ao colega de Casa Alexandre Aleluia (DEM).
“O lugar de @Biakicis não é na CCJ, sabemos. Mas temos em #Salvador situação parecida. Sabe quem preside esta comissão na cidade? Já se perguntou o papel da CCJ? Vamos falar mais sobre isso?”, escreveu a petista em seu perfil no Twitter.
Aleluia, que é presidente da CCJ na Câmara de Vereadores de Salvador, pegou a indireta e respondeu provocando Maria com a história de seu avô, Carlos Marighella, que foi combatente da ditadura militar, mas é visto por militantes da direita como guerrilheiro armado.
“Pode deixar que a CCJ não usará o ‘Manual do Guerrilheiro Urbano’, que ensina como roubar e assassinar, como base. Somente a Constituição Federal. Chora mais”, disse Aleluia. Assim como Kicis, o vereador é um dos grandes defensores do Governo Bolsonaro e radical da direita.
O lugar de @Biakicis não é na CCJ, sabemos. Mas temos em #Salvador situação parecida. Sabe quem preside esta comissão na cidade? Já se perguntou o papel da CCJ?
— mariamarighella (@mariamarighella) February 4, 2021
Vamos falar mais sobre isso?
Pode deixar que a CCJ não usará o “Manual do Guerrilheiro Urbano”, q ensina como roubar e assassinar, como base. Somente a CF. Chora mais. pic.twitter.com/DKclY7J3Ff
— Alexandre Aleluia (@AlexAleluia) February 4, 2021