Política

'Quem dera fosse só tirar uma cabeça para desmontar tudo', diz governador do RJ sobre milícia

Cláudio Castro (PSC), comentou na morte de Wellington da Silva Braga, mais conhecido como Ecko, miliciano mais procurado do estado  |  Thiago Lontra/Alerj

Publicado em 14/06/2021, às 18h07   Thiago Lontra/Alerj   Redação BNews

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC), comentou nesta segunda-feira (14) a morte de Wellington da Silva Braga, mais conhecido como Ecko, miliciano mais procurado do estado.

O paramilitar foi baleado em uma operação da Polícia Civil na zona oeste da capital fluminense, no último fim de semana. Castro classificou o episódio como "um marco importante".

O governador admitiu, no entanto, que a ação não é suficiente para coibir as atividades do "Bonde do Ecko", milícia que era controlada pelo paramilitar.

“Com certeza não é suficiente. A força-tarefa que vem desde outubro trabalhando nisso já prendeu quase 700 milicianos. Já bloqueamos entre dinheiro e bens mais de R$ 1,5 bilhão desta milícia, de pessoas físicas e jurídicas, e a investigação continua", disse. 

"Tem muito trabalho a ser feito ainda. Quem dera fosse só tirar uma cabeça para desmontar tudo. Na prática, a gente sabe que não é bem assim que funciona. Foi um marco importante, mas não foi, com certeza, o fim dessa luta que nós temos", acrescentou Castro.

Classificação Indicativa: 10 anos


Tags governador morte Rio de Janeiro RJ milícia bnews miliciano Cláudio Castro ecko Bonde do Ecko paramilitar