O governador Jaques Wagner bradou ao ver os ministros baianos sendo retirados do primeiro escalão federal. O gestor disse, no entanto, que se as mudanças não afetassem ou ainda ampliassem os investimentos da União do estado, tudo ficaria bem. Sendo assim, a presidência sinaliza que vai atender ao pedido do correligionário.
De acordo com a secretaria de comunicação, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, firma convênio com o governador para a construção de 1.240 sistemas coletivos de abastecimento de água no Estado em 2012 e 2013. O evento acontece na próxima segunda-feira (26), às 10 horas, na Fundação Luís Eduardo Magalhães (FLEM), no Centro Administrativo da Bahia.
Serão repassados R$ 167,38 milhões de recursos do programa Água para Todos para a Companhia de Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos da Bahia (CERB), que será responsável pela implantação dos sistemas.
Desse total, R$ 71 milhões já foram empenhados pelo Ministério da Integração Nacional. Os primeiros 496 sistemas serão entregues até o final deste ano, beneficiando cerca de 20 mil pessoas residentes em comunidades rurais do Estado. Os sistemas coletivos de abastecimento de água são compostos de poços artesianos e redes de distribuição de água. Cada um deles atende 40 pessoas em média.
Na mesma solenidade, o Ministério da Integração Nacional e o governo baiano firmarão acordo de cooperação técnica para implementação do eixo Inclusão Produtiva do Plano Brasil sem Miséria, visando a estruturação e dinamização de Arranjos Produtivos Locais (APLs) inseridos nas Rotas de Integração Nacional.
O acordo envolve recursos da ordem de R$ 71,3 milhões, dos quais cerca de R$ 24 milhões serão repassados pelo Ministério da Integração Nacional, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Regional. O governo baiano arcará com o restante dos investimentos, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional. Serão beneficiadas as cadeias produtivas de ovinocaprinocultura de leite e de corte (Rota do Cordeiro), da fruticultura (Rota da Fruta) e apicultura (Rota do Mel), além de iniciativas de economia criativa.
Os investimentos não chegam a ser nada extraordinário, mas demonstram que os governo federal está atento ás reivindicação dos aliados.
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