Política

Após Fafá de Belém dizer que cozinharia maniçoba para Bolsonaro por três dias, Carlos diz que cantora envenenaria seu pai

Após ter seu show interrompido por gritos de “Fora Bolsonaro!”, a cantora disse à plateia que faria uma prato feito com a folha moída da mandioca, a maniva, para presidente. Ela afirmou que não deixaria os ingredientes cozinhando os sete dias necessários para que alimento não se torne potencialmente mortal    |  Reprodução/Facebook

Publicado em 17/10/2021, às 14h46   Reprodução/Facebook   Redação BNews

O vereador fluminense Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), usou suas redes sociais para dizer que a cantora Fafá de Belém afirmou que envenenaria seu pai. 

"Ameaça do bem? Discurso de ódio do bem? Alguém falará em 'limite da liberdade de expressão?'", escreveu o filho 02 ao compartilhar o print de uma coluna publicada pela coluna "Veja Gente", do site da revista Veja, há quatro dias.

O título diz: "A reação de Fafá de Belém ao ‘Fora Bolsonaro’, coro que interrompeu show". 

A linha-fina da notícia - texto que, abaixo da manchete, dá outras informações referentes a notícia -, destacada pelo vereador, por sua vez, acrescenta: "Cantora disse, às gargalhadas, que vai preparar prato com ingrediente venenoso para o presidente". 

O texto publicado pela colunista Cleo Guimarães narra que após ter seu show interrompido por gritos de “Fora Bolsonaro!”, a artista disse à plateia, “emendando uma gargalhada”, que faria uma maniçoba para o presidente. O prato feito com a folha moída da mandioca, a maniva, tem de ser cozido por sete dias. 

Se consumido antes disso, a iguaria pode ser fatal. "Mas nessa [maniçoba], vou cozinhar a maniva por três dias para dar ao presidente”, disse a cantora. Segundo o texto publicado por Veja, o gracejo da “maniva de três dias” é uma espécie de piada entre os paraenses. 

Carlos Bolsonaro não compartilhou o link da notícia, e aproveitou para tecer críticas à classe artística do País. "Seria aquela clássica ab$tinência DO SEU DINHEIRO que tem aflorado em muitos 'artistas', via lei rouanet?", escreveu.

Carlos se refere a política de incentivos fiscais instituída em 1991, durante o governo Fernando Collor, que possibilita pessoas físicas e jurídicas - cidadãos e empresas - aplicarem uma parte do imposto de renda devido em ações culturais. 

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