“Talvez agora comecem a tomar providências”. Com esta frase, o vereador Luiz Carlos Suíca (PT) começou a comentar o assalto ao comandante-geral da Polícia Militar da Bahia, Alfredo Castro, que teve o celular roubado, na manhã desta quarta-feira (6), enquanto fazia cooper na orla da Boca do Rio. O petista, apesar de reconhecer o aumento dos investimentos, criticou a eficiência da segurança pública estadual e apontou a violência como um dos principais problemas do Governo da Bahia e afirmou que o problema pode ser determinante para decidir as próximas eleições.
“Quando isso acontece com uma autoridade, rapidamente eles encontram os bandidos. Mas o buraco da violência na Bahia é mais embaixo. O estado precisa dar uma resposta de imediato para combater esta violência que invade nossas casas, escolas. É uma situação que assola todo o Brasil. Nossos jovens precisam de oportunidades. O problema da violência abateu o governo Wagner e o preço pode ser muito caro nas eleições de 2014. A população está se sentindo enjaulada”, disparou Suíca, que teve o sobrinho assassinado dentro de uma escola estadual no início deste semestre.
Outra governista que sentiu na pele a onda de violência instaurada na Bahia foi a deputada federal Alice Portugal (PCdoB), que foi assaltada por bandidos armados há 20 dias, teve documentos e objetos pessoas levados e foi deixada na BR-324.
A comunista cobrou um aumento do efetivo de policiais nas ruas, mas também disse que é um problema nacional.
“É um problema local, mas é nacional também. Estamos vendo que existe o esforço por parte do Governo, mas é preciso aumentar o efetivo, garantir rondas é preciso. Não tenho duvidas de que é uma relação direta com o trafico de drogas, é algo sistêmico, um fenômeno nacional, mundial”, declarou Alice Portugal.
Publicada no dia 06 de novembro de 2013, às 19h47
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