Na última eleição, três cadeirantes foram eleitos para Câmara dos Deputados: Rosinha da Adefal (PTdoB-AL), Walter Tosta (PMN-MG) e Mara Gabrilli (PSDB-SP). A única tucana do grupo chegou ao Congresso Nacional ciente de que precisa lutar para conseguir espaço. Mara Gabrilli, que teve mais de 160 mil votos, se recusou a ser carregada para usar o púlpito do plenário.
Depois disso, foi instalado um elevador que auxilia o acesso dos portadores de necessidades especiais. Além disso, ela inaugurou um sistema de registro de votos que identifica o movimento do rosto dos deputados. Antes, o mecanismo era restrito aos teclados acoplados às bancadas.
“Isso demonstra que não só a mulher pode transpor barreiras, se desenvolver, e estar participando da política brasileira, mas a mulher com deficiência também”, comemorou.
Mara Gabrilli sofreu um acidente de carro em 1994 e desde então perdeu os movimentos do pescoço para baixo.
É preciso registrar que desde a década de 1990 a Câmara Municipal de Salvador conta com elevador especial e rampas que garantem o acesso de cadeirantes ao plenário da Casa. O primeiro a utilizar a estrutura foi o então vereador Agenor Gordilho.
Foto: Agência Câmara
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