As conversas estão acontecendo, mas os acertos só serão sacramentados após a divulgação de todos os nomes das chapas de oposição e da situação ao governo do Estado. É nesse compasso de espera que está o PSB.
Segundo o ex-secretário de Turismo da Bahia e um dos coordenadores da campanha da senadora Lídice da Mata ao governo do Estado, Domingos Leonelli, as conversas com PPS e PV, por exemplo, estão sendo costuradas. Com a chapa quase completa, Leonelli espera a decisão dos adversários para fechar a composição, que tem Lídice na disputa pelo Palácio de Ondina e a ex-ministra Eliana Calmon, no Senado.
Para tornar a candidatura de Lídice competitiva, o PSB precisa correr atrás de partidos que rendam tempo razoável de exposição durante a propaganda eleitoral. “Se conseguirmos ficar com três minutos, vamos poder mostrar com tranquilidade nossas propostas”, assinala Leonelli.
Como atrativo para trazer para agregar a candidatura socialista, Leonelli apresenta a possibilidade de formar uma chapa forte para a Câmara Federal. Ele acredita que nomes como de Eduardo Braga, ex-prefeito de Brumado; e Joseph Bandeira, ex-prefeito de Juazeiro, são bons puxadores de voto. Ele elenca ainda Bebeto da Força Sindical, além do seu próprio nome.
Sobre o encontro de Lídice da Mata e Jaques Wagner durante o carnaval, Leonelli minimiza a polêmica. “Teria sido indelicado da parte da senadora Lídice da Mata não ter aceitado o convite. Os dois são amigos, independentemente da disputa”, defendeu Leonelli.
Para ele, não há como o eleitor identificar a candidatura de Lídice como sendo da base. "Reconhecemos que o PT trouxe avanços, mas já cumpriu a sua missão no governo federal e no estadual. E a candidatura de Lídice é uma alternativa", finalizou.
Matéria publicada originalmente às 10h05 de 7 de março de 2014
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