Política
Publicado em 01/04/2014, às 06h34 Gilberto Junior Cíntia Kelly (Twitter: cintiakelly_)
Deputados estaduais e federais e vereadores do PT estão neste momento almoçando no ‘Barbacoa’ com o secretário de Planejamento, José Sérgio Gabrielli. No cardápio a transação da refinaria de Pasadena, no Texas, EUA. A compra da refinaria é alvo de investigações do Tribunal de Contas da União (TCU), da Polícia Federal e do Ministério Público Federal por suspeita de superfaturamento. No Senado já está tudo pronto para a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras.
Gabrielli presidiu a Petrobras de 2005 a 2012. Atualmente é secretário de Planejamento. Em conversa com o Bocão News, Gabrielli afirmou que as acusações são fruto do desespero da oposição, que tenta atacar o governo num ano eleitoral.
Segundo Gabrielli, a compra da refinaria foi um bom negócio, mas ressaltou que o cenário em 2006 não é o mesmo deste ano. O secretário de Planejamento disse também que a refinaria produz 100 mil barris/dia, o que gera um faturamento de R$ 3,6 bilhões para a Petrobras.
Wagner nega que vai exonerar Gabrielli
O governador Jaques Wagner, que era do Conselho Administrativo da Petrobras quando a transação foi feita negou o que a imprensa nacional vem especulando nos últimos dias. Não vai exonerar Gabrielli da Seplan. Diz também que em momento alguma a presidente Dilma Rousseff pediu que o ex-presidente da Petrobras fosse exonerado. “Isso não existe”.
Wagner diz ser a favor da investigação sobre o processo de compra da Pasadena. “Esse governo é transparente. Vai ser investigado. Mas o que não se pode fazer é prejulgar”, disse o governador após a cerimônia de devolução dos mandatos dos deputados cassados na época da ditadura, que aconteceu pela manhã na Assembleia Legislativa.
Publicada no dia 31 de março de 2014, às 14h01