Política

José Rocha diz que clubes fechariam portas se dívidas fossem cobradas

Entrevistado por Zé Eduardo na Metrópole FM, deputado federal falou sobre César Borges e futebol brasileiro  |  

Publicado em 14/07/2014, às 10h00      Lucas Franco (Twitter: @lucasfranco88)

Acusado de ‘alemão’ por Romário, o deputado federal pela Bahia, José Rocha (PR), foi entrevistado por Zé Eduardo na Metrópole FM na manhã desta segunda-feira (14) e comentou a saída de César Borges do Ministério dos Transportes, além de falar sobre a situação do futebol brasileiro.
 
O parlamentar, que também é presidente do PR na Bahia, citou a matéria do Bocão News em que rebate o colega de Câmara, Romário, para em seguida defender maior flexibilidade com os clubes de futebol. “Todos os clubes estão falidos, se o governo resolver cobrar dos clubes eles vão fechar as portas”, defendeu, para voltar atrás em seguida, ao ser questionado sobre a comparação com as dificuldades dos empresários do país em pagar tributos. “Eu acho que deve ser cobrada [as dívidas dos clubes]. Sou contra a anistia”.
 
Romário afirmou que José Rocha e outros seis deputados votaram contra projeto que propunha a exigência de prestação de contas dos gastos da CBF, além de reservar 5% da receita para novos atletas. “O próprio presidente da Câmara pediu para tirar essa emenda para não prejudicar o andamento da Copa, mas voltará a ser pautado. Estarei pronto para votar em tudo que seja do interesse público para o esporte”, rebateu José Rocha na Metrópole FM. “A CBF é privada e não recebe dinheiro publico. Eu tenho entendimento que tanto a CBF como os cubes precisam modernizar suas gestões. Porque a CBF é de interesse público, usa o símbolo nacional e precisa ser fiscalizada. Sou a favor de aprovar uma lei de responsabilidade fiscal para a CBF e para os clubes”, contextualizou.
 
Quando o assunto é Vitória, o deputado, que também é conselheiro e presidente do Conselho Deliberativo do clube baiano, criticou o presidente Carlos Falcão, para em seguida elogiá-lo. “Falcão tem sido cabeça dura, precisa ouvir mais. Mas ele é uma pessoa responsável, competente, mas ele precisa ouvir mais”, ressalta.
 
Em sua opinião, seu correligionário, César Borges, fez um bom trabalho como ministro dos Transportes e seu sucessor, também baiano e do PR, Paulo Sérgio Passos, deve fazer um bom trabalho. “César Borges realizou um grande trabalho a frente do Ministério dos Transportes. A presidenta [Dilma Rousseff] sempre foi grata ao trabalho de César Borges. Mas ele foi a outro ministério [agora atua como ministro-chefe da Secretaria Nacional de Portos do Brasil] e com certeza ele vai realizar um grande trabalho. Paulo Sérgio é um técnico e conhecedor da área [de transportes]”. 

A rivalidade com João Bacelar (PR), que o chamou de vice-presidente do PR, também foi comentada na entrevista. “Com certeza [Bacelar] não vai conseguir [tirar sua vaga]”.

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