O presidente nacional do DEM, senador José Agripino (RN), afirmou nesta quinta-feira (30) que “não existe absolutamente nada” do que chamou de “especulações” sobre o fim do seu partido.
“Algumas pessoas comentam: ‘fim do Democratas? Então, o PMDB, que diminuiu o número de deputados, vai acabar? O PT, que perdeu 18 deputados vai acabar? O PDT que perdeu deputados vai acabar?”, afirmou.
Segundo Agripino, na próxima Legislatura praticamente todos os partidos na Câmara Federal diminuíram de tamanho, já que o número de legendas que sentarão nas cadeiras subiu de 22 para 28.
“O que nós temos que fazer é discutir internamente qual é a melhor estratégia para a atuação, do ponto de vista quantitativo e qualitativo do partido. Isso é que devemos fazer, em um debate interno e, a partir daí, desenvolver uma atuação externa com vistas ao crescimento do partido e a estratégia do partido no campo da oposição”, avaliou.
Em entrevista recente ao jornal O Globo, antes do pleito presidencial do segundo turno, o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), chegou a falar em fim da sigla ao informar que o partido se fundiria para “crescer” ou “sobreviver”.
Além da fusão, o DEM poderia incorporar ao PSDB e a informação mas nova seria até com o PMDB, que na Bahia também faz oposição aos governos Estadual e Federal, mas, nacionalmente, o PMDB integra a bancada governista no Congresso e conta com o atual e futuro vice-presidente da República, Michel Temer.
Com a incorporação aos peemedebistas ou tucanos está praticamente descartada - DEM e PSDB são adversários em alguns palanques estaduais como Goiás -,
o caminho que o partido deverá tomar é ou negociar a fusão com os nanicos e criar um novo partido ou pelo menos garabtir oxigênio e criar a formação em um blocão na Câmara dos Deputados, que contará com 22 deputados ao todo, quatro que integrarão a bancada baiana na Casa a partir de 2015.
Publicada no dia 30 de outubro de 2014, às 16h37
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