Advogado de Jair Bolsonaro terá de indenizar ex-deputado por danos morais; veja quem

O advogado Frederick Wassef, que representa a família do presidente Jair Bolsonaro (PL) em diversos processos, foi condenado pela Justiça do Rio, por danos morais, em uma ação movida pelo ex-deputado Jean Wyllys, atualmente filiado ao PT.

O advogado teria sugerido, em postagens na internet, que o ex-deputado teria algum tipo de ligação com Adélio Bispo, responsável pelo atentado ao presidente Jair Bolsonaro, ainda durante a campanha eleitoral à Presidência em 2018.

Na decisão, ficou definido que Wasseff terá de indenizar Wyllys em R$ 20 mil, acrescidos de juros e correção monetária desde a citação dele. Conforme o blog do colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, o caso teve início em 2020.

Ainda na deliberação, Wassef ainda terá de registrar retratação pública nos mesmos canais em que publicou a inverdade sobre o ex-parlamentar baiano.

Vale lembrar que Frederick Wasseff se filiou ao PL e vai tentar uma vaga à Câmara dos Deputados, nas eleições de outubro deste ano, pelo estado de São Paulo.

Bronca

Na última sexta-feira (29), Frederick Wassef se envolveu em uma confusão no Aeroporto de São Paulo, quando voltava de Brasília.

Conforme o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, o advogado do presidente Jair Bolsonaro (PL) esbravejou após o avião em que estava não ter parado na ponte de desembarque.

Por conta disso, os passageiros precisaram deixar a pista em um ônibus. Após o comandante do voo anunciar a realocação, Wassef pegou o celular e começou a gravar, bradando em alto e bom som: “Isso é o comunismo, Latam comunista chilena!”.

Ele também reclamou que pagava mais de R$ 2 mil para ter direito a um “biscoitinho”. E seguiu contrariado durante todo o trajeto.

Ainda segundo o colunista, não é a primeira vez que o advogado se envolve em um imbróglio durante um voo da mesma companhia: em 2021, Wasseff embarcou sem máscara contra a Covid. Só colocou o item de proteção após ser pressionado por um comissário.

À coluna, sobre o fato da última sexta-feira, Wasseff informou que não existiu "nenhum chilique e constrangimento", e afirmou estar sendo vítima de mentiras maldosas por parte de jornalistas.

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