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Antes de quebrar o silêncio, Bolsonaro consultou militares sobre judicializar eleições e não teve apoio; saiba detalhes

Militares do Alto Comando do Exército Brasileiro estão fechados no posicionamento de aceitar o resultado das eleições  |  Reprodução/CNN

Publicado em 04/11/2022, às 17h27   Reprodução/CNN   Cadastrado por Eduardo Dias

Antes de quebrar o silêncio e se pronunciar sobre o resultado das eleições, na qual foi derrotado por Lula (PT) nas urnas, o presidente Jair Bolsonaro (PL) consultou militares do Exército sobre a possibilidade de judicializar as eleições e não teve apoio que desejava. 

De acordo com o jornalista da CNN Brasil, Kenzô Machida, a justificativa de Bolsonaro era de que o presidente eleito poderia ser considerado inelegível por conta das condenações na Lava Jato. No entanto, integrantes das Forças Armadas não deram apoio ao presidente para seguir na investida. 

À CNN, fontes militares disseram que a sugestão de Bolsonaro chegou a receber o aval de uma das Forças e negada por outra, além do Exército, que não endossou a tentativa do presidente.

Vale lembrar que o Comitê de Transparência, que conta com a participação do Exército, não encontrou, até agora, irregularidades nos testes, feitos em 641 urnas, sendo 56 com uso de biometria de eleitores. 

Ainda conforme a emissora, militares do Alto Comando do Exército Brasileiro estão fechados no posicionamento de aceitar o resultado das eleições presidenciais e descartam qualquer possibilidade de intervenção ou golpe.

 

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