Política
Publicado em 16/04/2024, às 14h48 Wilson Dias/Agência Brasil Luana Neiva
De acordo com um relatório elaborado pela Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ), o senador Sérgio Moro (União-PR), o ex-deputado Deltan Dallagnol e a juíza afastada Gabriela Hardt se uniram para desviar cerca de R$ 2,5 bilhões do Estado. O órgão diz que o objetivo era criar “uma fundação voltada ao atendimento a interesses privados”.
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“O desvio do dinheiro só não se consumou em razão de decisão do Supremo Tribunal Federal”, diz o CNJ.
Segundo o relatório, a atuação em conjunto para tentar desviar recursos públicos teria acontecido entre 2016 e 2019, na cidade de Curitiba (PR).
Conforme ainda o documento, o grupo teria tentado desviar os recursos por meio de um conjunto de “atos comissivos e omissivos” e com auxílio de agentes públicos americanos, de dois gerentes da Petrobras e de outros representantes da estatal.
Através de uma nota, Moro afirmou que todos os valores foram devolvidos diretamente de contas judiciais da 13ª Vara de Curitiba para a Petrobras, “vítima inequívoca dos crimes apurados na Operação Lava Jato”, “sem que nenhum centavo tenha sido desviado”.
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