Política
Publicado em 24/11/2023, às 11h17 - Atualizado às 11h19 Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil Tácio Caldas
O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, está seguindo por um caminho sem volta. Isso porque, Rodrigues acusou o governo de Jair Bolsonaro (PL) de ter realizando interferências políticas na PF durante sua gestão. De acordo com ele, toda a instabilidade e influência indevida prejudicaram as atividades cruciais da polícia.
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Andrei, em uma entrevista à CNN Brasil, afirmou que um dos principais problemas foi devido às frenquentes mudanças no comando da PF. O troca-troca acabou gerando um 'bloqueio de ações' e teria prejudicado o trabalho da instituição. Vale lembrar que durante o seu mandato, Bolsonaro fez quatro mudanças no comando da Polícia Federal.
Eu me refiro especialmente à instabilidade. E à interferência política na nossa instituição", afirmou Rodrigues.
Seguindo por esse caminho, o discurso do atual diretor-geral da PF, inclusive, se alinha ao que o senador Sérgio Moro (UB), quando ministro da Justiça e Segurança Pública. Ao deixar o cargo, à época, Moro também questionou tais intervenções e às mudanças no comando da instituição. "Nenhuma empresa, nenhuma instituição se sustenta e pode ser produtiva com tamanha alternância porque isso implica na mudança de diretores, de superintendências”, afirmou o diretor-geral da PF. Com informações do O Antagonista.
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