Política

Ex-comandante da Aeronáutica acusa Anderson Torres de envolvimento em ato golpista

Segundo Carlos de Almeida, Anderson Torres dava embasamento jurídico para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) decretar estado de defesa ou de sítio  |  Marcos Oliveira/Agência Senado

Publicado em 12/03/2024, às 11h15   Marcos Oliveira/Agência Senado   Bruno Guena

O brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior, ex-comandante da Aeronáutica, disse que Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, era o grande responsável pelo embasamento jurídico do ato golpista. A declaração foi dada durante um depoimento, dado à Polícia Federal, que durou aproximadente 10 horas
 
Segundo Carlos de Almeida, Torres dava embasamento jurídico para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) decretar estado de defesa ou de sítio. A informação é da coluna de Bela Megale, do jornal O Globo.
 
Os investigadores da Polícia Federal ficaram surpresos com a presença da expressão "estado de defesa" na denominada "minuta do golpe", no ano passado, em um armário no imóvel do ex-ministro. 
 
A medida, prevista na Constituição Federal, é um regime excepcional que pode ser acionado pelo presidente da República, com a finalidade de resguardar ou restabelecer a ordem pública ou a paz social, em ambientes restritos e dirigidos. 

 

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