Política
Publicado em 23/01/2023, às 12h01 Marcelo Camargo/Agência Brasil Daniela Pereira
A situação do povo yanomami causou comoção no mundo inteiro. Pelo menos 570 crianças yanomamis morreram nos últimos quatro anos, com desnutrição grave, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
As imagens ganharam notoriedade após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, visitarem Roraima para verificar a situação dos indígenas. O Ministério da Saúde declarou estado de emergência de saúde pública no território Yanomami para enfrentar à desassistência sanitária das populações.
Na manhã desta segunda-feira (23), o ex-presidente da República e atual senador por Alagoas, Fernando Collor de Melo (PTB), usou o Twitter para comentar o caso e as ações realizadas no seu Governo, em defesa dos indígenas. “Em nosso governo, implantamos uma permanente agenda em defesa dos povos originários e de repressão aos garimpos ilegais. A saúde dos indígenas também era prioridade, ao manter os invasores fora dos limites da área”, escreveu.
“O governo atuava de forma proativa, garantindo uma rede de proteção com a onipresença do Estado. Um exemplo disso foi, em 1992, quando demarcamos o território Yanomami”, completou.
Em nosso governo, implantamos uma permanente agenda em defesa dos povos originários e de repressão aos garimpos ilegais. A saúde dos indígenas também era prioridade, ao manter os invasores fora dos limites da área.
— Fernando Collor ⏳🇧🇷 (@Collor) January 22, 2023
Internautas não perdoaram a manifestação do senador e deram início a uma enxurrada de críticas. "Ainnda bem que índio não tinha dinheiro em banco", escreveu um internauta. "Mais um oportunista vergonha na cara não tem mesmo", escreveu outro.
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