Investigação sobre venda de presentes quase saiu do STF; entenda

A investigação sobre o desvio e venda de presentes recebidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) quase saiu do Supremo Tribunal Federal (STF) após a Procuradoria-Geral da República (PGR) defender que isso fosse feito. De acordo com a PGR, o caso deveria ser enviado para a Justiça Federal de Guarulhos.

Segundo o UOL, a PGR ao ser intimada defendeu o declínio da competência para a 6ª Vara Federal de Guarulhos, em São Paulo, de acordo com a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que autorizou as buscas contra aliados de Bolsonaro. A PGR não se manifestou sobre o mérito das suspeitas apontadas pela PF, conforme a decisão.

Apesar de o pedido da PGR não ser analisado diretamente por Moraes na decisão, o ministro deixou claro, em trechos do documento, que a investigação tem relação com outros inquéritos no STF, como o inquérito das fake news e o das milícias digitais.

“A Polícia Federal procedeu às análise de parte dos materiais apreendidos, concluindo pela existência de fortes indícios de desvio de bens de alto valor patrimonial entregues por autoridades estrangeiras ao Presidente da República ou agentes públicos a seu serviço, e posterior ocultação da origem, localização e propriedade dos valores provenientes, com identidade de agentes já investigados por outros fatos nesta Suprema Corte”, disse o ministro. 

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