Política
Publicado em 16/06/2023, às 18h41 - Atualizado às 18h54 Joilson César / BNews Edvaldo Sales
Durante a 5ª edição do Acampamento Terra Livre Bahia, nesta sexta-feira (16), na área externa da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), uma série de iniciativas voltadas para os povos indígenas foram anunciadas pelo Governo do Estado. Iniciado na última segunda-feira (12), o evento é uma oportunidade para os povos originários dialogarem com o governador Jerônimo Rodrigues (PT).
Feira Literária Indígena
Entre os dias 8 e 10 de dezembro de 2023 vai ser realizada, por meio da Secretaria de Cultura da Bahia (Secult), comandada por Bruno Monteiro, a Feira Literária Indígena do município de Porto Seguro, com investimento de R$ 100 mil.
Capacitação
Foi anunciado também o edital de apoio a organização e gestão das entidades indígenas e capacitação dos agentes comunitários indígenas, com investimento de R$ 2 milhões para atender todas as associações dos povos originários da Bahia.
Copa Indígena da Bahia
Na área do esporte foi anunciado o financiamento da Copa Indígena da Bahia, com investimento de R$ 350 mil. Os jogos, que serão realizados por meio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), chefiada por Davidson Magalhães, terão início em setembro de 2023, com a participação de 32 times e o encerramento vai acontecer no Estádio de Pituaçu.
Recuperação de acessos viários
Também foi anunciado pelo Governo do Estado a destinação de R$ 20 milhões para a recuperação de acessos viários a comunidades indígenas. O recurso virá de um investimento do governo federal em estradas, de R$ 100 milhões, autorizado na edição do Diário Oficial da União desta sexta.
Residências para estudantes indígenas
Ainda durante a 5ª edição do Acompanhamento Terra Livre Bahia, Jerônimo Rodrigues afirmou que vai ampliar o número de residências para estudantes indígenas nas universidades públicas da Bahia, mas ressaltou que os “anúncios serão feitos na hora correta”.
Tem universidade que garante bolsa para que o indígena possa alugar casas, ter uma vida autônoma, além proporcionar a permanência no local para quem não tem condições. Tem universidades que têm residências indígenas, como é o caso da Universidade Estadual de Feira de Santana. Lá, nós temos uma residência que cabe 38 estudantes indígenas, mas a reitora levantou a possibilidade de acrescentar para mais 40. Nós vamos ter que executar a ampliação do local, fora os restaurantes universitários”, disse Rodrigues.
Além de Feira, o município de Jeremoabo está entre as localidades, a princípio anunciadas, para o desenvolvimento de ações voltadas aos povos originários. “Ali nós vamos compartilhar para fazer educação indígena. É um curso regional. Já bastam os livros que não contam as nossas histórias. Não é só contar, é negar a nossa história”, completou.
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