Política

Lesa Pátria: Publicitário é um dos alvos da PF

Na ação deflagrada nesta terça-feira (16), a PF cumpre 18 mandados de busca e apreensão contra suspeitos de terem financiado os atos golpistas  |  Agência Brasil

Publicado em 16/04/2024, às 12h14   Agência Brasil   Daniel Serrano

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta terça-feira (16), mais uma fase da Operação Lesa Pátria. Nesta etapa, a PF busca identificar quem são os financiadores dos atos golpistas que aconteceram no dia 8 de janeiro de 2023, em Brasília.

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De acordo com o jornal O Globo, o publicitário paulista Rafael Moreno é um dos alvos desta etapa da operação. Ele é suspeito de ser um dos financiadores dos atos arrecadando dinheiro através de um site de financiamento coletivo.

Em suas redes sociais, Moreno diz ter sido acordado às 6h pelos agentes. “Até quando vou ser perseguido?”, escreveu.

“Não estive no 8 de janeiro! Somente participei até dezembro do acampamento nos quartéis! Nunca incentivei ninguém a invadir os prédios e nem mesmo a irem à praça dos 3 poderes e estou sendo perseguido por ter ajudado a alimentar as pessoas no acampamento através de uma vakinha”, completou.

Moreno foi citado no relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apurava os atos golpistas no Congresso Nacional. “Entre as fontes financeiras, destaca-se a vaquinha virtual mantida pelo publicitário Rafael Moreno de Souza Santos, que chegou a arrecadar mais de R$ 60 mil reais por meio de um site de financiamento coletivo”, diz trecho do documento.

O publicitário não foi incluído na lista de pedidos de indiciamento, mas a relatora da CPMI, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), afirmou que era “necessário um maior aprofundamento das investigações em relação a Rafael Moreno de Souza Santos” e outras pessoas.

Na ação deflagrada nesta terça-feira (16), a PF cumpre 18 mandados de busca e apreensão contra suspeitos de terem financiado e promovido os atos golpistas em oito estados: Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Pará, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Tocantins e Mato Grosso do Sul. As medidas foram autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

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