Política
Publicado em 22/02/2022, às 11h47 A aprovação do projeto tem sido tratada por Bruno Reis como condição para que não tenha reajuste da tarifa de ônibus este ano - Joá Souza/BNews Nilson Marinho e Luiz Felipe Fernandez
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB), afirmou nesta terça-feira (22) que o presidente da Câmara dos Deputados deve vir à Bahia neste fim de semana e eles podem se reunir para tratar do PL 4.392/2021, que subsidia o gasto dos municípios com a gratuidade de idosos no transporte público.
A aprovação do projeto tem sido tratada por Bruno Reis como condição para que não tenha reajuste da tarifa de ônibus este ano. Em outra ocasião, o gestor disse que o Brasil pode reviver as cenas dos protestos de 2013, caso seja decretado o aumento em todo o país.
O PL prevê a destinação de R$ 5 bilhões por ano pela instituição do Programa Nacional de Assistência à Mobilidade dos Idosos em Áreas Urbanas (PNAMI). Somente Salvador, pelos cálculos do prefeito, tem direito a receber R$ 64 milhões em subsídios, que seriam necessários para travar o reajuste.
"Ontem eu me reuni com o deputado Elmar Nascimento (UB), que vai entrar com requerimento solicitando tramitação na Câmara em regime de urgência. O presidente Arthur Lira havia se comprometido com a gente, está na expectativa de passar esse final de semana pela Bahia. Ele passando, vou estar com ele para ver se a gente consegue pautar o projeto logo após o Carnaval", destacou o prefeito.
Bruno confia que o PL seja apreciado no Plenário até o fim do próximo mês. Caso seja aprovado, o próximo passo é tentar uma reunião dos prefeitos com o presidente Jair Bolsonaro (PL), para que o PL seja sancionado o mais breve possível.
"A expectativa é que na segunda semana de março, seja aprovado. Aprovado o subsídio, chegando em R$ 64 milhões, tem o compromisso do prefeito até em eventual diferença, a gente completar para não ter reajuste esse ano", ponderou.
"Depois, vem a outra batalha que é a sanção perante o Governo Federal, que vamos ter que nos reunir todos com o presidente Bolsonaro para sancionar o projeto", finaliza.
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