Política

Mau-caratismo? Sérgio Moro e Randolfe Rodrigues trocam farpas em redes sociais

A confusão ocorreu após a PF encontrar um grupo que tentava matar o ex-juiz Sérgio Moro  |  Jane de Araújo/Agência Senado e Marcelo Camargo/Agência Brasil

Publicado em 23/03/2023, às 06h43 - Atualizado às 06h44   Jane de Araújo/Agência Senado e Marcelo Camargo/Agência Brasil   Daniela Pereira

O senador Sérgio Moro (UB) não gostou da publicação feita pelo colega de parlamento, senador Randolfe Rodrigues (Rede), após vir a tona que a facção criminosa PCC planejava a morte do ex-juiz da Lava Jato, além da esposa, Rosângela Moro, e dos filhos do casal. 

No Twitter, o líder do governo no Senado disse que Moro estaria politizando o ocorrido, uma vez que já tinha conhecimento que a investigação da Polícia Federal (PF) estava em curso. “O Senador Moro tinha conhecimento das investigações da Polícia Federal. Tentar politizar esse tema é mau-caratismo. A PF, sob o comando do Presidente @LulaOficial, atuou de forma republicana para proteger a vida de um opositor que o levou ilegalmente e injustamente à prisão”, escreveu.

O Senador Moro tinha conhecimento das investigações da Polícia Federal. Tentar politizar esse tema é mau-caratismo. A PF, sob o comando do Presidente @LulaOficial, atuou de forma republicana para proteger a vida de um opositor que o levou ilegalmente e injustamente à prisão.

— Randolfe Rodrigues (@randolfeap) March 22, 2023

Moro reagiu à publicação e questionou Rodrigues. "No dia em que foi descoberto um plano do PCC para me matar e a minha família, o Senador vem me chamar de mau caráter!?", publicou o ex-juiz ao compartilhar a publicação feita por Randolfe. 

No dia em que foi descoberto um plano do PCC para me matar e a minha família, o Senador vem me chamar de mau caráter!? pic.twitter.com/KPd3zhShBE

— Sergio Moro (@SF_Moro) March 22, 2023

A localização do grupo que tentava matar Moro ocorreu na manhã desta quarta-feira (22), durante operação denominada Sequaz. Ao todo foram cumpridos 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná.

Em nota, a PF disse que o grupo "pretendia realizar ataques contra servidores públicos e autoridades, incluindo homicídios e extorsão mediante sequestro, em pelo menos cinco unidades da federação". O senador Sergio Moro irá se pronunciar sobre o caso à tarde durante sessão na tribuna do Senado.

Quando combatemos a corrupção, tentam nos matar com mentiras, quando combatemos o crime organizado, tentam nos matar de verdade. pic.twitter.com/Q36E70PDQ3

— Sergio Moro (@SF_Moro) March 22, 2023

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