Política

Mauro Cid: Semelhança com ex-global faz braço-direito de Bolsonaro virar meme na internet: 'olha a faca!'

Tenente-coronel preso pela Polícia Federal nesta quarta-feira (3), Mauro Cid é braço-direito de Bolsonaro  |  Fotos: Reprodução

Publicado em 03/05/2023, às 08h53   Fotos: Reprodução   Cadastrado por Vinícius Dias

 

Filho de um colega do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no curso de oficiais dos Agulhas Negras e pivô da demissão do comandante do Exército Júlio Cesar de Arruda no governo Lula (PT), Mauro Cid é uma figura importante para Bolsonaro nos bastidores de sua vida.

O tenente-coronel foi preso na manhã desta quarta-feira (3) acusado de fraudes em certificados de vacinação e atuação para lançamento dessas fraudes no sistema do Ministério da Saúde.

Cid é formado na turma de 2000 da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman). Apesar da proximidade do pai com Bolsonaro, colegas de turma afirmam que Lourena Cid não influenciou na escolha para ser um braço direito de Bolsonaro. Primeiro colocado na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, Cid era instrutor da Aman e se preparava para assumir um posto nos Estados Unidos quando foi designado para servir à Presidência.

Na internet, após a foto de Mauro Cid ser amplamente divulgada, ele foi comparado ao personagem Patrick, do Zorra Total, interpretado pelo ator Rodrigo Fernandes e que ficou conhecido pelo jargão "olha a faca".

Durante a gestão bolsonarista, Mauro Cid assumiu o papel de conselheiro-geral do chefe. Fluente em inglês e espanhol, além de compreender bem francês e alemão, Cid também fazia traduções de artigos. Logo pela manhã, era função dele selecionar reportagens e textos da imprensa que considerava importantes para Bolsonaro. Além disso, recebia centenas de mensagens diariamente no WhatsApp com pedidos de audiência, recados e até denúncias para serem selecionadas e repassadas ao presidente.

Cid ainda ajuda o chefe do Executivo a preparar discursos e roteiros das transmissões ao vivo que ele faz pela internet, tarefas que não costumam ser levadas a ajudantes de ordens. No governo Bolsonaro, o militar também era apontado como homem de confiança do general Luiz Eduardo Ramos, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência.

 

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