Política

Messias diz que vaia é residual e defende conversar mais com evangélicos

A vaia a Jorge Messias ocorreu quando ele afirmou que levava uma mensagem de Lula (PT)  |  Daniel Estevão/Ascom AGU

Publicado em 09/06/2023, às 15h42   Daniel Estevão/Ascom AGU   Juliana Braga/Folhapress

Para o ministro da AGU (Advocacia-Geral da União), Jorge Messias, as vaias que ouviu nesta quinta-feira (8) na Marcha para Jesus são "residuais, embora barulhentas". Na sua avaliação, o protesto se restringiu a um "pequeno grupo".

O ministro defende mais diálogo entre a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os evangélicos, eleitorado que votou majoritariamente no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022.

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"Fiquei muito feliz em ter ido. Acho que foi uma ótima oportunidade. Não podemos abrir mão do diálogo, principalmente pelo fato de estarmos no governo. Apesar desse episódio, foi um dia importante", disse à coluna Painel, da Folha de S.Paulo.

O ministro relata ainda que o governo está empenhado em construir novas agendas para que esse diálogo possa ocorrer.

A menção ao nome de Lula gerou uma vaia coletiva na Marcha para Jesus, que acontece nesta quinta-feira (8), em São Paulo. O petista não estava lá, mas foi representado por Messias, que é evangélico.

Até então, a recepção ao ministro havia sido calorosa. A vaia ocorreu quando ele afirmou que levava uma mensagem de Lula. "Vim aqui dizer pra vocês, a pedido do presidente, que em Brasília existem homens e mulheres que vivem pro Reino. Estamos lá, levantados por Deus, pra cumprir um propósito", disse.

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