Política

Ministro defende saída das Forças Armadas da fiscalização das urnas eletrônicas

Decisão foi tomada na última terça (26), pelo TSE  |  José Cruz/Agência Brasil

Publicado em 27/09/2023, às 11h45   José Cruz/Agência Brasil   Daniel Serrano

O ministro da Defesa, José Múcio, comentou, nesta quarta-feira (27), sobre a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de retirar as Forças Armadas da lista de entidades que fiscalizam as urnas eletrônicas.

Em entrevista à coluna de Igor Gadelha no site Metrópoles, Múcio disse que respeita a decisão e destacou que  os militares estavam “ajudando a pedido” da Justiça Eleitoral. “Decisão da Justiça. Não estão precisando mais”, afirmou.

De acordo com o colunista, apesar da fala comedida, nos bastidores, Múcio comemorou a mudança. Ele teria dito a auxiliares que a decisão marca a “volta à normalidade”.

A exclusão dos militares da lista de entidades fiscalizadoras foi aprovada em sessão do TSE na terça-feira (26). O relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes, disse que não haveria mais necessidade da participação das Forças Armadas. 

Os militares passaram a participar da fiscalização das urnas desde 2021, a convite do então presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso. Porém, a participação foi usada por aliados de Jair Bolsonaro para questionar a segurança das urnas eletrônicas e causar desconfiança sobre o processo eleitoral.

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