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MP do Rio nomeia integrantes para investigar morte de Marielle Franco; conheça

Orientação do procurador-geral de Justiça do Estado é dar prioridade à investigação da morte de Marielle  |  Renan Olaz/Câmara Municipal do Rio de Janeiro

Publicado em 05/03/2023, às 07h19   Renan Olaz/Câmara Municipal do Rio de Janeiro   Ana Cristina Campos/Agência Brasil

 

O procurador-geral de Justiça do Estado do Rio, Luciano Mattos, nomeou os novos integrantes da força-tarefa que acompanharão as investigações sobre os mandantes dos assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.

A equipe será composta pelos promotores de Justiça Eduardo Morais Martins, Paulo Rabha de Mattos, Patrícia Costa Santos, Glaucia Rodrigues Torres de Oliveira Mello, Pedro Eularino Teixeira Simão, Mario Jessen Lavareda e Tatiana Kaziris de Lima Augusto Pereira.

“A orientação do chefe do MP do Rio é dar prioridade ao caso, que agora dispõe do auxílio do Ministério da Justiça e da Polícia Federal”, diz a nota da procuradoria.

No dia 22 de fevereiro, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), informou que determinou a instauração de um novo inquérito da Polícia Federal para ampliar a colaboração com as investigações sobre o assassinato da vereadora e de Anderson Gomes, que conduzia o veículo em que ela estava.

O crime completa cinco anos no dia 14 de março e ainda não houve conclusão sobre mandantes e motivações.

As investigações da Polícia Civil e do MPRJ apontaram o sargento reformado e expulso da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ) Ronnie Lessa como o autor dos disparos, com colaboração do ex-policial militar Élcio Queiroz.

Eles estão presos preventivamente desde 2019 e respondem por duplo homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emboscada e recurso que dificultou a defesa da vítima) e pela tentativa de homicídio contra uma assessora de Marielle, que também estava no veículo e sobreviveu.

O ministro Flávio Dino, disse que descobrir quem mandou matar Marielle Franco é “uma questão de honra”. O feminicídio político de Marielle é um crime que afeta a democracia, dar resolução e este caso é dar uma resposta de qe as instituições deste país não irão tolerar a barbárie. pic.twitter.com/DkUtecc6dV

— Renata Souza (@renatasouzario) January 2, 2023

 

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