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Odebrecht não quer que plenário do STF julgue multa bilionária; entenda

A empresa quer que o recurso da PGR contra suspensão de multas bilionárias seja votado na Segunda Turma do STF  |  Rovena Rosa / Agência Brasil

Publicado em 11/03/2024, às 20h31   Rovena Rosa / Agência Brasil   Davi Lemos

A Novonor, antiga Odebrecht, segue o entendimento da J&F, e não quer que o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) julgue as decisões do ministro Dias Toffoli de suspender as bilionárias multas dos acordos de leniência das duas companhias. Segundo o site Metrópoles, a Procuradoria-Geral da República quer reverter no plenário as decisões monocráticas de Toffoli.

A Novonor e a J&F querem que a Segunda Turma, composta por cinco ministros e com maioria antilavajatista, analise os agravos de Paulo Gonet, chefe da PGR. O procurador-geral da República pediu que o ministro voltasse atrás em seu entendimento ou, caso contrário, enviasse o recurso para análise dos 11 ministros da Corte. Gonet avalia que, no plenário, há mais chance de vitória.

Além do próprio Toffoli, fazem parte da Segunda Turma os ministros Gilmar Mendes, André Mendonça, Kassio Nunes Marques e Edson Fachin. O colegiado vem impondo derrotas à Lava Jato nos últimos anos.

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