Política
Publicado em 27/11/2022, às 07h33 Foto: Ricardo Stuckert Cadastrado por VD
Partido do vice-presidente Geraldo Alckmin, o PSB criou um grande temor dentro do governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e pretende usar a figura do próprio Alckmin como justificativa para mudar essa realidade.
O partido entende que precisa ser muito contemplado com espaço dentro do governo, mas teme não conseguir a quantidade de cargos que entende mercer porque elegeu uma bancada modesta, com 14 deputados federais ao todo.
O PSB argumenta, internamente, que o vice-presidente foi essencial para a vitória de Lula nas urnas e é um nome importante para garantir o que classificam como a estabilidade política dentro do governo do presidente eleito.
Esses argumentos já foram levados por lideranças do PSB ao próprio Alckmin para pedir que o vice-presidente eleito interceda pela legenda junto a Lula.
O partido almeja ter pelo menos três ministérios de primeiro escalão no governo de Lula. As preferências são Justiça, Turismo e Cidades. Além disso, o partido ainda briga para que uma indicação quase certa de Lula, o senador eleito e ex-governador do Maranhão, Flavio Dino (PSB), seja nomeado como uma cota pessoal do próprio presidente.
A estratégia do PSB, porém, vem irritando petistas e outras siglas aliadas de Lula. A crítica é de que a sigla tem um apetite por cargos maior do que permite a pequena bancada eleita.
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— Geraldo Alckmin 🇧🇷 (@geraldoalckmin) November 24, 2022