Política

PF avança em investigação sobre crime de homofobia contra senador petista

Empresário foi acusado por senador, durante sessão da CPI da Covid, de ter utilizado as redes para discriminá-lo por sua orientação sexual  |  Contarato - Pedro França/Agência Senado

Publicado em 15/04/2022, às 18h33 - Atualizado às 18h35   Contarato - Pedro França/Agência Senado   Redação

O inquérito da Polícia Federal que investiga o possível crime de homofobia contra o senador Fabiano Contarato (PT-ES) teve avanços recentes. De acordo com a coluna do jornalista Lauro Jardim, em 23 de março, o empresário Otávio Fakhoury, presidente do diretório do PTB em São Paulo, prestou depoimento por videoconferência à corporação.

Ele foi acusado por Contarato, durante sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, em setembro, de ter utilizado as redes sociais para discriminá-lo por sua orientação sexual.

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“O delegado (Contarato), homossexual assumido, talvez estivesse pensando no perfume de alguma pessoa ali daquele plenário... Quem seria o 'perfumado' que lhe cativou?”, escreveu o dirigente petebista ao debochar de um erro de ortografia do parlamentar capixaba ("estado fragancial" em vez de "flagrancial").

À PF, Fakhoury declarou que divide o controle de suas redes com a própria equipe, mas assumiu que foi ele mesmo o responsável por escrever a mensagem objeto de investigação criminal. O empresário alega que teria se referido exclusivamente à falha ortográfica de Fabiano Contarato, e não ao fato de o senador ser homossexual assumido.

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