Política

PM é preso pela Polícia Federal em operação contra atos golpistas

Operação contra atos golpistas acontece em todo o Brasil  |  Foto: Divulgação/PF

Publicado em 17/12/2022, às 14h36 - Atualizado às 14h40   Foto: Divulgação/PF   Vinícius Dias

 

A Polícia Federal prendeu um policial militar da reserva e mais três suspeitos de praticar associação criminosa para organizar atos golpistas no estado de Rondônia após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais que disputou, em segundo turno, contra Jair Bolsonaro (PL).

"Alguns dos envolvidos que possuíam licença de CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador) tiveram sua autorização suspensa e o respectivo armamento e munições foram recolhidos", disse a Polícia Federal em nota.

O PM, empresários e produtores rurais "coagirem cidadãos a aderirem aos protestos", segundo a PF.

A PF divulgou imagens de armas apreendidas na operação contra bolsonaristas que organizaram atos golpistas.

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— GloboNews (@GloboNews) December 17, 2022

 

Ao todo, 50 policiais participaram da operação neste sábado (17) e apreenderam 9 armas, 6 aparelhos telefônicos e 300 munições de diferentes calibres.

Batizada de Operação Eleutéria, a ação da PF começou após depoimento de comerciantes, caminhoneiros e autônomos "que foram constrangidos pelos líderes da manifestação realizada na cidade por pessoas inconformadas com o resultado da eleição".

O nome da operação Eleutéria se refere à deusa grega da Liberdade, em alusão "ao clamor popular de comerciantes, motoristas, empresários e cidadãos do município que vieram até as autoridades suplicar pela garantia da sua liberdade", conclui a PF.

 

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