Política

Racha: Divisão de Ministérios causa atritos entre PT e partido importante da base

Partido importante da base do PT não quer que indicação de Lula entre na cota da legenda  |  Foto: Ricardo Stuckert

Publicado em 24/11/2022, às 06h49   Foto: Ricardo Stuckert   Cadastrado por VD

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda não definiu como será a sua composição ministerial no seu terceiro governo, que começa no próximo dia 1° de janeiro.; No entanto, as especulações já animam os bastidores e até criam alguns atritos entre o PT e partidos aliados.

Um racha nítido é junto ao PSB, partido do vice-presidente Geraldo Alckmin, que chefia a equipe de transição do governo Lula. Um dos nomes favoritos para assumir a importante pasta da Justiça é do PSB - mas o partido não quer que esse nome seja tratado como um quadro do partido e sim cota pessoal do próprio Lula.

O nome em questão é o ex-governador do Maranhão e senador eleito pelo estado, Flávio Dino (PSB). O discurso faz parte de uma ofensiva do PSB para conseguir outros dois ministérios. Os alvos seriam as pastas do Turismo e das Cidades, para a qual seria indicado o ex-governador paulista Márcio França, segundo o site Metrópoles.

A estratégia do PSB irrita petistas e outras legendas aliadas de Lula. A crítica é de que o PSB tem um apetite por cargos maior do que permite a bancada de 14 deputados federais eleita pelo partido.

Além de Dino e França, desejam ser ministros pelo PSB nomes como o deputado federal Marcelo Freixo (RJ) e o governador de Pernambuco, Paulo Câmara. Ambos ficarão sem cargo público a partir de janeiro.

O povo brasileiro depositou em mim a boa responsabilidade de recuperar o Brasil. Quero provar que é possível fazer nosso país ser feliz outra vez.

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— Lula (@LulaOficial) November 17, 2022

 

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