Política
Publicado em 11/04/2024, às 06h46 Bruno Spada / Câmara dos Deputados Daniela Pereira
A decisão da Câmara dos Deputados pela manutenção da prisão de Chiquinho Brazão, apontado como um dos supostos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, em março de 2018, pode refletir diretamente nos planos de Elmar Nascimento (UB) pela Presidência da Casa.
Com o nome forte para ser o sucessor de Arthur Lira (PP), o líder do União Brasil na Câmara disse publicamente que iria orientar seu partido para votar contra a prisão do deputado.
“Vou orientar a favor da Constituição. A Constituição não tem previsão de prisão preventiva para parlamentar. Não estou entrando no caso de fulano ou sicrano. Primeiro, a preliminar vai ser votada para ver se cabe (a prisão), eu acho que não cabe. Não cabe prisão preventiva”, disse ao jornal O Globo.
No entanto, com o fracasso da movimentação, Elmar e Lira perderam força na Câmara deixando o caminho mais fortalecido para Antônio Brito (PSD). O baiano, que também é candidato à presidência, viu seu partido sair vitorioso ao votar em peso pela prisão.
Quem também saiu bem na fita foi o Isnaldo Bulhões do MDB, já Marcos Pereira (Republicanos), preferiu não votar.
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