Política

Téo Senna rebate Sílvio Humberto sobre polêmica com agentes de saúde; veja o que ele disse

A categoria passou 77 dias em greve, acampados em frente em frente à Prefeitura  |  Divulgação/CMS

Publicado em 06/12/2022, às 13h32   Divulgação/CMS   Cadastrado por Eduardo Dias

Aliado ao prefeito Bruno Reis (União Brasil), o vereador de Salvador, Téo Senna (PSDB), rebateu às decalrações feitas pelo colega de Câmara Municipal (CMS), Silvio Humberto (PSB), em relação à conduta da gestão com os agentes de saúde e combate às endemias do município. 

A categoria, que passou 77 dias em greve, acampados em frente em frente à Prefeitura, cobrando o cumprimento da Emenda Constitucional 120, que estabeleceu um piso salarial de R$2.42, teve um desfecho na última semana com a autorização de pagamento por parte do prefeito Bruno Reis, após a CMS, em sessão extraordinária, aprovar o Projeto de Lei 244/2022, que regulamenta o piso nacional de dois salários mínimos para os servidores.

Téo criticou o que chamou de "uso político" feito pela bancada oposição sobre a campanha salarial dos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias. Segundo ele, o fato "só adiou se chegar a um acordo, prejudicando os trabalhadores por causa de interesses eleitoreiros".

"Infelizmente, na última campanha eleitoral muitos agentes foram usados por políticos de oposição ao prefeito e terminaram recusando diversas propostas vantajosas apresentadas pela administração municipal. Como o prefeito alertou várias vezes, passada a eleição os trabalhadores voltariam a negociar com a gestão. Foi o que aconteceu e se chegou ao acordo. A diferença é que esse acerto poderia ser fechado há pelo menos três meses", apontou Senna.

Segundo o vereador, em agosto, durante as negociações, o próprio gestor municipal recebeu lideranças das categorias em uma reunião que durou quase quatro horas. Foi a primeira vez, em 20 anos, que representantes dos agentes se reuniram com o chefe do Executivo soteropolitano. Além disso, o prefeito liberou o pagamento de mais de R$ 10 mil retroativos para cada agente.

"A prefeitura sempre esteve aberta ao diálogo com os agentes. Quem muitas vezes se recusou a dialogar foram algumas lideranças, influenciadas pela oposição. Só para ter uma ideia, no auge da campanha eleitoral, alguns sindicalistas se recusaram a colocar em votação propostas apresentadas pelo prefeito, apesar dos pedidos de muitos trabalhadores nas assembleias para votar", acrescentou o vereador.

 

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