Vereador dá prazo para que demandas do Sindicato dos Rodoviários sejam resolvidas

O diretor do Sindicato dos Rodoviários, o vereador Tiago Ferreira (PT), comentou sobre os próximos passos da entidade após duas assembleias ocorridas nesta quinta-feira (11), para discutir a possibilidade de mais uma paralisação dos profissionais e, consequentemente, a suspensão da circulação de ônibus pela capital baiana. 

"Tivemos duas assembleias, pela manhã e pela tarde, todas as duas com aprovação de 100% dos presentes. Nenhum trabalhador votou contrário à autorização para dar prosseguimento ao processo de greve", afirmou Ferreira. 

Segundo ele, na próxima terça-feira (15) será feita uma reunião com o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) para buscar "avanço nas negociações". Caso o problema não seja resolvido até essa data, segundo Ferreira, poderá ser remarcada outra reunião ou poderá ser decretada a greve de, no mínimo, 72h. 

"Vamos sempre trabalhar dialogando (...) vamos continuar apostando que as negociações possam avançar e que a gente possa resolver na mesa, sem a necessidade da greve, nós nao queremos fazer greve", afirmou.

"Esperamos que o prefeito da cidade mande para a Câmara Municipal a desapropriação de algumas garagens, porque o problema da CSN foi fruto da intervenção do ex-prefeito ACM Neto, sendo dada continuidade pelo prefeito Bruno Reis", desabafou.

O vereador também sugeriu que as garagens abandonadas sejam usadas para beneficiar a população. 

"Várias dessas garagens tinham problemas de dívidas, não eram terrenos desembaraçados, agora a gente entende que o prefeito pode resolver isso juntando a necessidade popular (...) fazer uso dessas garagens para que a população também se beneficie de alguns equipamentos. A gente observou a antiga garagem da Rio Vermelho, tem a Escola 25 de Julho, é uma escola alugada, e do outro lado tem um terreno da garagem do Rio Vermelho que ele pode desapropriar e fazer uma escola nova (...) ou seja, tem uma solução, o prefeito com uma canetada pode resolver isso, então esperamos o bom senso", declarou o político e sindicalista.

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