Nos bastidores, reitor da Uneb tenta articular fim de greve

O reitor da Universidade Estadual da Bahia (Uneb), Lourisval Valentim, junto com o Fórum de Reitores das universidades estaduais, está se mobilizando na tentativa de por fim à  greve das universidades. Atuando como uma espécie de intermediador, ele tem mantido encontro com a Secretária da Educação (SEC) e outros órgãos do governo e com a direção do movimento docente, buscando agilizadas as negociações entre as partes para que as atividades acadêmicas possam ser retomadas.
 
A greve na UNEB está completando a segunda semana, após ser deflagrada em assembléia geral promovida pela Associação dos Docentes (Aduneb) no último dia 26.
 
Em recente encontro com lideranças do movimento grevista, o reitor expôs sobre a situação orçamentária da instituição e os efeitos de medidas de contingenciamento de verbas do Executivo estadual. Reafirmando o caráter democrático e a transparência de sua administração, Valentim, ao lado de auxiliares e pró-reitores, esclareceu dúvidas de professores e estudantes.
 
Foi apresentado na reunião quadro com a evolução orçamentária da UNEB nos últimos anos, destacando o aumento das verbas destinadas à universidade, tanto para custeio e folha de pessoal quanto para investimento, na administração do governador Jaques Wagner.
 
Embora todos concordem que a dotação orçamentária para a UNEB e demais universidades estaduais seja insuficiente para a crescente demanda, atualmente as contas e finanças da maior instituição pública de ensino superior do Norte e Nordeste do país estão saneadas.
 
A administração da UNEB tem conseguido, graças a suplementações de verbas do governo do estado, e a articulações junto ao governo federal e organizações, além de emendas parlamentares, obter novos recursos destinados a investimentos em obras de infraestrutura, novos laboratórios e salas de aula para cursos e programas nos 24 campi da capital e interior do estado, entre outros aportes.
 
O reitor Lourisvaldo Valentim reafirmou sua firme posição em defesa da autonomia universitária e contra o corte de salários dos professores em greve. 
 
 

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