Saúde
Publicado em 08/08/2019, às 23h07 Ilustrativa Redação BNews
Por serem assintomáticas na maioria das vezes, as alterações do colesterol devem ser acompanhadas rotineiramente através de exames laboratoriais. Segundo o cardiologista do Hospital Cárdio Pulmonar, Gustavo Feitosa, as mudanças no indicador são, junto do tabagismo, sedentarismo, hipertensão, diabetes e obesidade, fatores de risco modificáveis para formação de placas de gordura na parede dos vasos sanguíneos (aterosclerose).
No Dia de Combate ao Colesterol (8), o especialista aponta novidades nos resultados dos exames que facilitam o monitoramento do indicador. Uma delas é que não é necessário estar em jejum para a coleta do perfil lipídico, pois o colesterol total, o HDL e o LDL não sofrem influência do estado alimentar, facilitando a sua mensuração.
Outra mudança recente foi na apresentação dos resultados de laboratório. Eles passaram a apresentar valores de metas terapêuticas distintas para cada perfil de risco: baixo, intermediário, alto e muito alto. “Esse perfil diz respeito ao risco estimado de o paciente apresentar algum evento cardiovascular adverso, como infarto e derrame, por exemplo”, esclareceu o médico.