Saúde

Cerca de 23 mil recém-nascidos deixaram de fazer o Teste do Pezinho na Bahia

Apae Salvador alerta para redução de procura pelo Teste do Pezinho  |  

Publicado em 14/12/2022, às 13h41 - Atualizado às 13h41      Osvaldo Barreto

Dados revelados pelo Programa Nacional de Triagem Neonatal revelam números preocupantes relacionados a um dos dos principais exames que previnem doenças nos bebês, o Teste do Pezinho. Segundo o balanço, o procedimento não foi realizado em milhares de recém-nascidos na Bahia.

No Estado, de janeiro a outubro de 2021, foram triados no Programa Nacional de Triagem Neonatal  134.173 nascidos vivos, enquanto o número referente ao mesmo período em 2022 foi de 126.229 crianças. O que aponta uma redação de 14% do número de bebês detectados com alguma alteração. 

“É extremamente preocupante essa lacuna que tem sido deixada por alguns pais, já que esse exame pode diagnosticar diversas doenças de origem genética, mudando para melhor a qualidade de vida, e até evitando óbitos nas crianças que recebem o dignóstico precoce”, alerta Helena Pimentel, médica geneticista e responsável técnica em Saúde da Apae Salvador. De acordo com a especialista, mais de 500 recém-nascidos podem ter deixado de ser detectados com alguma alteração este ano.

O Teste do Pezinho permite detectar doenças como fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita, deficiência de biotinidase e aminoacidopatias. 

O procedimento é realizado pelo SUS de forma gratuita, e envolve a Secretaria Estadual da Saúde e secretarias de Saúde dos 417 municípios, na Bahia. 

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