Saúde

Covid: 20 cidades baianas não aplicam vacinas bivalentes e autoridades se preocupam; entenda

Cerca de 200 mil vacinas bivalentes vão vencer no mês de maio  |  Joilson Cesar/Bnews

Publicado em 28/03/2023, às 13h00   Joilson Cesar/Bnews   Maria Clara

As autoridades estão preocupadas com a imunização contra a Covid-19 na Bahia. Ao menos 20 cidades no estado ainda não iniciaram a aplicação da vacina bivalente contra a doença, até esta terça-feira (28). O problema maior nessa situação é que 200 mil imunizantes vencem no início de maio.

De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), as cidades que ainda não vacinaram são: Ipupiara, Irajuba, Itaeté, Ituberá, Iuiu, Lafaiete Coutinho, Macarani, Malhada, Mansidão, Marcionílio Souza, Milagres, Mucuri, Novo Triunfo, Pé de Serra, Pilão Arcado, Planaltino, Santa Teresinha, São Miguel das Matas, Saubara, Varzedo.

Coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Vânia Rebouças atribui a baixa adesão popular a falsa sensação de segurança dos baianos em relação a doença que já matou mais de 31 mil pessoas no estado. “Estamos com essa baixa adesão. Já distribuímos mais de um milhão de doses da bivalente aqui no estado e, até o momento, menos de 300 mil se vacinaram. Atribuímos isso a falsa sensação de proteção, o que é um equívoco. É de extrema importância que as pessoas que compõem o público desta etapa compareçam aos locais de vacinação”, explica Rebouças.

A vacina bivalente, neste momento, é destinada ao público de 60 anos ou mais, pessoas vivendo em instituições de longa permanência a partir de 12 anos (ILP e RI) e seus trabalhadores, pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos de idade, indígenas, ribeirinhos e quilombolas (a partir de 12 anos de idade), gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos de idade), população privada de liberdade e adolescentes em medidas socioeducativas, além de funcionários do sistema de privação de liberdade.

As vacinas, segundo a coordenadora, têm a validade de 10 semanas depois de retirada dos ultra freezers. “Essa vacinação vem acontecendo de forma muito lenta nos municípios baianos e não queremos perder doses”, completa. A Secretaria da Saúde do Estado segue em contato com os municípios e realizando campanhas educativas com o intuito de sensibilizar a população e alavancar os índices vacinais na Bahia.

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