Saúde
Publicado em 18/09/2023, às 07h46 Divulgação FO/UFRGS Marcelo Ramos
Devido a um tumor maligno na região nasal, Ricoberto Bohn, de 70 anos, perdeu o nariz. A região precisou ser removida por causa da doença. Durante dois anos, o aposentado que mora em Feliz, no Rio Grande do Sul, precisou viver dessa forma. No lugar, havia apenas um buraco protegido com um curativo.
A remoção do nariz e uma sequela no lábio superior fizeram com que Ricoberto sentisse mais dificuldade em respirar corretamente —ele só consegue fazer isso através da boca.
A opção de tratamento seria remover totalmente o nariz em cirurgia e mais de 30 sessões de radioterapia. O câncer não tinha se espalhado para outras regiões do corpo. "Tive medo de não conseguir me reerguer novamente", lembra.
Segundo a reportagem do Uol, assim que descobriu que teria de remover o nariz, Ricoberto foi encaminhado ao grupo que iria cuidar da prótese facial. O paciente só pode receber a prótese com autorização do médico responsável — no caso do aposentado, o combinado era esperar para ver se não haveria risco de recidiva, isto é, de o tumor voltar.
Mas depois de dois anos, ele, enfim, recebeu o novo "nariz" por meio de um trabalho voluntário, coordenado pela cirurgiã e professora Adriana Corsetti, da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Agora, o aposentado se diz muito mais feliz.
“Eles levantaram meu astral. Estava muito preocupado em ficar sem um nariz. Estou muito mais feliz e 100% agradecido depois de passar por esse trauma tão forte”, disse.
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