Saúde
Publicado em 19/10/2022, às 05h50 Freepik/Divulgação Pedro Moraes
No período de quatro anos, de 2016 a 2020, o câncer de mama correspondeu a causa extraordinária de morte de mulheres no Brasil. Cerca de 16,3% do total de óbitos no prazo foram constatados. Para este ano, mais de 66.280 novos casos da doença foram estimados, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca).
O terapeuta especialista em hipnose clínica Diego Wildberger, do Instituto Arcadia, explica que o trabalho dessa ferramenta visa reduzir a potencialidade do câncer dentro do paciente.
“Sabemos que o câncer tem uma predisposição genética, mas está diretamente relacionado a questões emocionais. Nesse caso a hipnose vem como uma reeducação mental e emocional para o(a) paciente, além de ensiná-lo(a) como através de técnicas associadas e acompanhamento médico ideal, como potencializar a resposta imunológica”, conta.
Aproximadamente 1 bilhão de pessoas enfrentam, diariamente, algum tipo de transtorno mental, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Questões como nervosismo, taquicardia, sudorese e choro são os principais sintomas mais presentes nos pacientes.
Por causa deles, os tratamentos relacionados à saúde, a exemplo do câncer de mama, podem ficar prejudicados. As atitudes protetoras, que podem até mesmo prevenir essa doença, são fortes aliadas para os pacientes.
“É importante trabalhar questões relacionadas a perdão, traumas, mágoas e rancores, amor próprio, resiliência e flexibilidade emocional, entender que somos humanos e que não somos as coisas que nos aconteceram. Muitas pessoas tem buscado reprimir as emoções, e esse não é o melhor caminho. Emoções foram feitas para serem sentidas e compreendidas. É essa retenção emocional que desfavorece a melhora do(a) paciente oncológico”, avaliou Wildberger.
Funcionamento do tratamento
O tratamento ocorre durante um tipo transe - considerado um estado natural de consciência que circula entre o sono e a vigília. Para adquirir os resultados, o paciente precisa confiar no profissional e propor uma tranquilidade no pensamento e equilíbrio.
Quanto ao número de sessões depende da evolução e da necessidade de cada paciente mediante seu quadro clínico.
Questões como transtornos de ansiedade, fobias e estresse podem receber um aumento dos hormônios adrenalina, noradrenalina e cortisol. Isso pode fazer com que um sistema instintivo de luta e fuga seja ativado no corpo.
Por consequência, durante o tratamento de doenças como o câncer de mama, esse sistema pode gerar sintomas como, por exemplo, a depressão, devido às baixas dos hormônios.
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