Saúde
Publicado em 28/08/2022, às 09h47 Tomaz Silva/Agência Brasil Redação BNews
Um estudo, publicado na última sexta-feira (26), no New England Journal of Medicine, indicou que o uso de aspirina, ramipril e atorvastatina pode reduzir o risco de complicações cardiovasculares significativas. O levantamento foi apresentado no evento internacional no Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, na Espanha.
Cerca de 2.499 pacientes em sete países europeus que possuíam histórico de infarto do miocárdio tipo 1 no período entre janeiro e julho deste ano foram analisados. A faixa etária deles compreendia mais de 75 anos ou idade mínima de 65 anos com, no mínimo, um fator de risco, a exemplo da diabetes ou disfunção renal leve ou moderada.
Metade desses pacientes, inseridos no estudo que teve como liderança o pesquisador Valentin Fuster, diretor do Mount Sinai Heart, em Nova York, e diretor-geral do Centro Nacional Espanhol de Pesquisa Cardiovascular, receberam o combo da pílula. Do contrário, outros receberam o padrão usual de atendimento.
Por uma mediana de três anos, os pacientes chegaram a receber acompanhamento. Como resultado, os pesquisadores notaram 48 mortes cardiovasculares no coletivo da polipílula e 71 no grupo de cuidados convencionais. Por consequência, os dados apontaram que, aqueles que tomaram o medicamento, apontaram uma redução de risco de 33% para morte cardiovascular.
A polipílula ainda mostrou favorecimento em outras análises estudadas, como é o caso do acidente vascular cerebral (AVC) ou infarto do miocárdio.
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