Saúde

Ataque cardíaco em jovens: por que acontece e como prevenir

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Doenças cardiovasculares representam a principal causa de morte no Brasil  |   Bnews - Divulgação Freepik|

Publicado em 12/01/2022, às 06h39   Redação BNews


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Quando ouvimos falar em ataque cardíaco, geralmente o associamos às pessoas idosas com doenças crônicas, como a hipertensão, por exemplo. Entretanto, são cada vez mais comuns os casos de infarto fulminante em jovens e adultos.

Nos últimos anos, com a pandemia de Covid-19, esse cenário vem se agravando, gerando mais ocorrências de depressão e ansiedade em decorrência do estresse, casos de obesidade derivados do sedentarismo e da má alimentação, além do agravamento de quadros de hipertensão arterial e diabetes. Segundo um levantamento realizado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), as doenças cardiovasculares representam a principal causa de morte no Brasil, registrando mais de 1.100 óbitos por dia, cerca de 46 por hora.

O aspecto mais assutador é que, na população jovem, o infarto do miocárdio costuma ser fulminante, ou seja, mata nas primeiras horas, sem muitas possibilidades de salvamento. Isso acontece porque o jovem não possui a rede de circulação colateral que os idosos possuem. Quando uma artéria é entupida, grande parte do músculo cardíaco é comprometida.

Segundo o cardiologista Dr. Jorge Paiva, dor no peito irradiando para os braços, mal estar, fadiga e náusea são fortes indicações de que uma pessoa pode estar sofrendo um infarto. Mas, cerca de metade deles são silenciosos, ou seja, não apresentam qualquer sinal. “A presença de alguns fatores de risco considerados ‘clássicos’ expõe as vítimas a maiores chances de desenvolver doenças cardíacas”, explica.

Para evitar um ataque cardíaco nessa idade, Dr. Jorge ressalta que é essencial adotar hábitos de vida saudáveis, com o objetivo de melhorar o funcionamento do sistema cardiovascular e a saúde de todo o corpo. “Praticar atividade física com frequência, controlar o peso, não fumar, ter uma alimentação balanceada, dormir bem, evitar o consumo excessivo de cafeína, dentre outros”, detalha o médico.

Por fim, o cardiologista enfatiza que um outro aspecto importante é a realização de exames cardiológicos preventivos de forma periódica e supervisionada.  “O trabalho preventivo é fundamental E, mesmo diante de resultados considerados como satisfatórios, é importante continuar mantendo hábitos saudáveis.”, alerta.  

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