Saúde

Saiba 5 mitos ou verdades sobre a exposição ao sol e câncer de pele

O problema está na exposição ao sol em excesso, em horários de muita intensidade e na falta dos cuidados necessários, aponta a dermatologista Julia Ribeiro  |  Reprodução/ Pixabay

Publicado em 15/10/2023, às 07h10   Reprodução/ Pixabay   Lindaura Berlink

Falta um pouco mais de dois meses para a chegada do verão, e, durante a estação mais quente do ano, fatores como a exposição aos raios solares, contato com areia, mar, cloro, roupas úmidas e suor excessivo aumentam a possibilidade de doenças.

A exposição ao sol pode trazer sérios riscos à saúde ou oferecer diversos benefícios - como o aumento da vitamina D e a melhora do humor. O problema está no excesso e na exposição em horários de muita intensidade e na falta dos cuidados necessários, por exemplo. Mas, existem formas de se proteger e evitar as consequências negativas.

Por isso, o BNews entrevistou a médica dermatologista, Julia Ribeiro, para esclarecer sobre a importância dos cuidados com a pele.

Para a especialista, o autocuidado é imprescindível para evitar possíveis doenças com a exposição ao sol. “ Preferir se expor no sol em horários com incidências menores de raios ultravioletas, que podem causar envelhecimento e câncer de pele. Para evitar esses raios, o melhor horário para tomar sol é até às 10h e depois das 16h", afirmou.

Julia esclareceu esclareceu alguns mitos e verdades sobre a exposição ao sol. (veja abaixo).

Resposta: Verdade! O protetor com cor protege das radiações ultravioleta e luz visível.

Resposta: Verdade! E também sempre que sair da água doce ou salgada. Além do protetor, é bom usar óculos e camisa de proteção UV.

Resposta: Mito! Deve-se utilizar sempre um fator de proteção maior que 30, independente da raça.

Resposta: Depende!  A maior parte dos cânceres de pele tem cura porque são do tipo Carcinoma basocelular (CBC) - é curável com tratamento cirúrgico, na grande maioria dos casos, principalmente, naquels com diagnóstico precoce. 

Já o câncer tipo Melanoma, que é mais agressivo, a probabilidade de cura depende do estágio em que ele foi descoberto. Por isso os cuidados da proteção e da vigilância são tão importantes.

Uma pessoa que tenha uma mancha na pele, um sinal que esteja crescendo, uma variação de coloração dentro da mancha deve procurar um especialista. Caso esse tipo de câncer seja descoberto em um estágio muito avançado fica mais difícil de controlar e pode provocar uma metástase.

Resposta: Mito! As pessoas de pele clara são mais susceptíveis à radiação solar, especialmente aqueles que se queimam e não conseguem bronzear. Portanto, a cor da pele influencia  o risco de câncer.

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Tags verão exposição raios sol câncer de pele quente dermatologista julia ribeiro

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