Após 28 dias de paralisação e duas tentativas frustradas de acordo, o TST (Tribunal Superior do Trabalho) julga hoje a greve dos funcionários dos Correios. Um dos pontos em discussão é o desconto dos dias de greve do pagamento dos funcionários. Na semana passada, o presidente do TST, João Oreste Dalazen, se manifestou a favor do corte.
Na terça-feira a Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas) aceitou a proposta dos Correios e anunciou o fim da greve. No entanto, a maior parte dos sindicatos do país foi contra o acordo – que isentava os grevistas do desconto salarial pelos dias parados – e a greve foi mantida.
Os funcionários rejeitam a oferta de 6,87% e pedem aumento salarial real de R$ 80. Na última quinta-feira, o TST determinou que pelo menos 40% voltassem ao trabalho.
No final de semana, funcionários dos Correios fizeram um mutirão e entregaram 22 milhões de correspondências atrasadas.
Bancos
A paralisação nacional dos bancários chega a seu décimo quinto dia nesta terça-feira (11). Quase 9 mil agências de bancos públicos e privados continuam fechadas em 26 estados e no Distrito Federal, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
De acordo com o presidente da Contraf, Carlos Cordeiro, até agora não houve sinalização dos patrões para um acordo. Segundo ele, os bancos não deram sequer resposta à carta enviada no último dia 4 solicitando uma rodada de negociações.
Segundo a Agência Brasil, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), braço da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), diz que a disposição de negociar com os bancários permanece.
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