Entrevista

Governador interino, Adolfo Menezes diz ser um “mini correria” e reafirma lealdade a Rui

Imagem Governador interino, Adolfo Menezes diz ser um “mini correria” e reafirma lealdade a Rui
Bnews - Divulgação

Publicado em 25/10/2021, às 05h00   Victor Pinto e Lucas Pacheco


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Após cinco mandatos na Assembleia Legislativa, Adolfo Menezes nunca pensou em sentar na cadeira do Executivo baiano. 2021 foi um ano importante em sua biografia política: pela primeira vez chefe do legislativo estadual e, no mesmo período, governador em exercício da Bahia. O pessedista cumpre expediente na governadoria até o fim do mês, quando Rui Costa (PT) e o seu vice João Leão (PP) retornam de suas viagens do exterior.

Mantendo um ritmo de agenda de rua, inclusive contemplando suas bases políticas, Adolfo, durante entrevista exclusiva concedida ao BNews no gabinete do governador, no Centro Administrativo da Bahia, deixou claro sua lealdade a Rui.

Do tempo petista no governo baiano, Adolfo foi um dos poucos que assumiu o cargo interinamente e teve uma agenda corrida, tanto que se colocou como “mini correria”. Os demais que já tiveram o gosto de segurar a caneta - Otto Alencar, a desembargadora Silvia Zarif, o deputado Marcelo Nilo, o desembargador Eserval Rocha e o deputado Nelson Leal - o fizeram de maneira mais tímida e sem tanta pompa.

No campo da política, na visão de Adolfo, a chapa deve ser o senador Jaques Wagner (PT) na cabeça e o senador Otto Alencar (PSD) na busca pela reeleição na Câmara Alta do Congresso. Questionado se pretende, caso se reeleja deputado, tentar mais uma vez a presidência da AL-BA, afirmou que prefere viver o presente e não tem pensado nisso.

Confira a entrevista concedida ao editor de política, Victor Pinto:

BNews: Primeiro saber: A cadeira é macia?  Dá vontade de ficar? (Risos)

Adolfo Menezes: (risos) A cadeira é confortável. É claro que dá uma vontade muito grande de permanecer aqui nesse honroso cargo de governador de um Estado como a nossa Bahia. Claro que qualquer Estado já é uma honra, ainda mais o da Bahia. Um Estado com a sua história, que iniciou o nosso País, o nosso Brasil, riquíssimo em cultura, em todas as áreas, né, na economia, na história. Então, é uma honra muito grande. Portanto, é claro que a vontade de ficar é grande. Mas a gente tem que reconhecer que eu estou aqui há uns dias com muita honra, como presidente da Assembleia, assumindo tão honroso cargo, em virtude da viagem do governador de direito, que é o governador Rui Costa, e do segundo na linha de sucessão, que é o vice-governador João Leão, que estão no exterior.

BNews: Inclusive o senador Ângelo Coronel brincou no seu Instagram quando você postou foto da sua posse aqui dizendo que seria bom se você se efetivasse. Você viu essa publicação? O que o senhor achou dessa brincadeira de Coronel?

Adolfo Menezes: Eu vi. É o estilo do amigo Coronel, do senador Ângelo Coronel. Nós temos uma relação de amizade de muitos anos. Desde quando meu saudoso irmão, deputado Herculano Menezes, já tinha amizade com ele. Já era dentro da sua casa. E isso já tem mais de 25 anos, quase 30 anos. Então, tenho uma relação muito grande com a família do senador Ângelo Coronel. Então, é bondade de Coronel.

BNews: Como é que tem sido feito o diálogo com Rui. Você tem conversado com ele esse período, também com Leão? Como tem sido feita essa interlocução?

Adolfo Menezes: Com Leão não, mas com o governador todos os dias. A gente se fala, até porque é natural e ele está lá do outro lado do mundo tentando atrair investimentos pra desenvolver mais o nosso estado, tentar diminuir esse índice absurdo desemprego que gera tantas outras consequências, não é? O governador que estava na Alemanha incialmente e teve oportunidade de várias reuniões, como com o ministro do comércio, a Siemens que é uma das maiores empresas do mundo na venda de equipamento e desenvolvimento de energias limpas, energia eólica, solar e agora o hidrogênio verde que vai ser o futuro e a Siemens, uma das principais empresas do mundo saiu na frente. E depois o governador está no Cazaquistão agora. Também com o pessoal da Bamin, que são proprietário da Bamin, com essa grande obra, essa grande mina na região de Caetité, que tem toda ferrovia, a FIOL, que vai levar um desenvolvimento muito grande à descentralização da riqueza aqui na Bahia, que quase 80% do ICMS é gerado aqui na região metropolitana. Então, existe uma preocupação do governador e toda sua equipe de tentar descentralizar o desenvolvimento pra gerar mais riqueza e a gente sempre se fala, até porque eu estou dando segmento à agenda pesadíssima que ele mantém no dia a dia e é claro que quando tem alguma dúvida a respeito de algum decreto, alguma medida, a gente se fala todos os dias. Então, com toda tranquilidade essa interinidade está acontecendo.

BNews: E a sua agenda, pelo visto, um misto de interior e capital…

Adolfo Menezes: A agenda já está sendo tocada. Várias viagens. Adustina e Campo Formoso no fim de semana. Na segunda-feira no município de Santo Estevão. Na terça-feira Capela do Alto Alegre. Na quarta Itiúba e na sexta Miguel Calmon. Então, já estou quase sendo um mini correria. É claro que o governador ele tem uma disposição, uma capacidade de trabalho monumental, uma energia admirável. E, no dia a dia, estou aqui como interino, uma responsabilidade muito grande, mas não chega, nem de longe, na responsabilidade mesmo, que é o governador Rui Costa. Ele que formula as políticas, que faz as negociações com o funcionalismo público, com empresários, questões orçamentárias, questões de segurança, educacionais. Não é mole a vida do governador. Então, eu estou dando segmento à sua agenda, principalmente porque, quase todos os dias quando ele está aqui na Bahia, ele visita uma cidade, e mesmo de helicóptero e avião é cansativo. Já fica aqui no Centro Administrativo, saindo do gabinete meia noite, uma hora da manhã, todos os dias. Então, é um trabalho grandioso. Por isso que a Bahia tem avançado tanto principalmente em infraestrutura, em mobilidade, na saúde, em várias áreas. Claro que em um Estado como nosso, com tantos problemas herdados, com a economia do Brasil patinando, quase vinte milhões de desempregados, com quase dois anos de pandemia, com tanta falência de irmãos e irmãs nossas que dedicaram sua vida em colocar suas economias em pequenos comércios e em virtude dessa pandemia perderam, faliram. Então, são problemas de tudo quanto é jeito e em todas as áreas. Mas a gente não pode negar o grande trabalho feito desde o início do governador Wagner, quando se iniciou há catorze anos e meio atrás, foram dois mandatos, oito anos do governador Wagner e o governador Rui estamos aí com seis anos e meio, faltando um ano e quatro meses pra encerrar os seus dois mandatos. Então, o avanço foi muito grande. Mas em um estado como o nosso, da Bahia, de 16 milhões de habitantes e o que muita gente não sabe é que, proporcionalmente, a Bahia recebe menos que o estado de Sergipe. Nós estamos aí em renda per capta, orçamento dividido pela população, na 22ª, 23ª posição. E, já que o governador, durante esse período todo, até porque não é do mesmo partido, e teve muitas divergências com o presidente da República, que pensa totalmente diferente de nós, do governador Rui Costa, que negou a ciência, que se recusou a comprar vacinas do início da pandemia, em plena pandemia, e o resultado está aí, a triste marca de recorde, só perdendo para os Estados Unidos, de mais de 600 mil irmãs e irmãos nossos que perdem à vida devido a essas políticas erradas a absurdas do presidente da república e sua equipe, principalmente ministro da saúde, e o governador que sempre, desde o primeiro momento, tomou as medidas necessárias devido a essas  medidas nós não perdemos, perdemos uma grande quantidade, claro, porque não era pra ter perdido nenhum baiano, mas acabou perdendo a vida mulheres de pessoas na Bahia. Então, tem sido retaliado pelo governo federal. Mesmo assim, o governador Rui Costa tem feito um trabalho fenomenal em toda a Bahia. Não quero dizer com isso que nós não temos problemas em todas as áreas, mas não podemos, repito, deixar de reconhecer esse grande trabalho, o legado que ele vai deixar.

BNews: Você disse em uma entrevista ao jornal A Tarde que sua interinidade aqui tem uma caneta sem tinta. Mas é uma caneta sem tinta porque Rui deixou essa caneta sem tinta pra você ou é Adolfo que está deixando a entender sua lealdade e que não vai tentar fazer nenhuma peripécia política na ausência do governador?

Adolfo Menezes: Claro. Formalizar uma força de expressão na política. Claro que o governador viajou e deixou uma caneta cheia de tinta. Então, como você falou, por uma questão de lealdade, eu não farei nada nessa interinidade que não seja acordado com o governador. Então, por isso, a forma de falar é que para que eu criasse uma coisa nova, da minha cabeça, a caneta não tinha tinta. Mas, a caneta aqui está cheia de tinta. Nesses municípios mesmo que irei visitar como governador, com muita honra, várias obras serão entregues e outras serão anunciadas, obras de milhões. Então, a caneta tem muita tinta.

BNews: Primeira vez que um filho de Campo Formoso assume o executivo baiano. Como é que foi a repercussão na cidade? Como é que foi a repercussão dos seus conterrâneos e dos seus aliados políticos na região?

Adolfo Menezes: Olha, Victor, você que é um homem de interior, sabe muito bem que é uma alegria. E já existe a política que é discutida praticamente todos os dias. Então, com muita honra. De qualquer forma, tem aqueles que não são do grupo, tirando os mais apaixonados, é claro que com alegria você ter um conterrâneo no mais alto cargo da estrutura do poder executivo da Bahia, coisa que nunca houve e nem nunca aconteceu na região. Até porque foram poucos os governadores interioranos. Pra você ter ideia, do interior, que eu me lembro, o último ex-governador, governador daqui, foi Lomanto Júnior, que é da cidade de Jequié e João Durval de Feira de Santana. Então, sem dúvida nenhuma, um período marcante pra sua cidade. Claro que eu nunca esperei. Como nunca esperei também ser presidente da Assembleia. Então, eu acredito que quando você não tem essa loucura de querer ser por cima de pau e pedra, que é o meu caso, as coisas acabam acontecendo. Claro, eu nunca esperei ser presidente da assembleia, já estou em vários mandatos. Mas foi acontecendo naturalmente. A imprensa se recorda que há alguns anos atrás, quando eu era candidato, meu amigo Marcelo Nilo, depois de 10 anos, e seus colegas não o queria mais como presidente. Não que é tinha algo contra Marcelo, achava um absurdo ele tentar ainda um sexto mandato. Então, houve aquela disputa toda que é normal do parlamento, e veja como é a vida. O governador, o próprio Otto Alencar pelo PSD, o João Leão, pelo PP, que tinha lançado Luiz Augusto, todos queriam, todos esses homens que são os dirigentes hoje, as maiores lideranças da política, queriam que eu fosse candidato a presidente da Assembleia. Chamaram Marcelo para dar uma secretaria, já que eu era muito amigo dele, um dos mais próximos. E naquela época ele não aceitou. Errou. Ele reconhece que errou. Mas faz parte, né. Se a gente não errar, o outro acaba não ascendendo à posição. Faz parte. Aí, você ver como é a vida: Coronel, na época já tinha anunciado que não seria candidato a deputado estadual mais, ele que é empresário.  Já estava deixando a política. Então, por esse erro de Marcelo, Coronel vira presidente. Eu não quis disputar a eleição, conforme Otto, Rui, Leão queriam me apoiar. Então, eu não me sentiria bem em disputar uma eleição com um amigo como Marcelo, mesmo sabendo que ele não estava correto. E, veja que Coronel botou o nome e disse que largaria a candidatura a presidente da Assembleia se Marcelo me apoiasse, mas o resultado todo nós sabendo. Marcelo insistiu, Coronel vira presidente, vira senador da república. E agora um filho seu sendo eleito deputado federal, Coronel, e o outro estadual. Então, você ver como á a vida. Então, por isso, todos os dias eu peço sabedoria a Deus pra ter os pés no chão, porque a gente faz a nossa parte, mas as coisas acontecem quanto têm que acontecer, não adiada ultrapassará.


Foto: Victor Pinto/BNews

BNews: Agora, sobre política. Como é que você tem visto a formação da futura chapa? A tendência é que Wagner seja o candidato na pretensa chapa do ano que vem. Mas tem muita discussão de Rui renunciar, ser candidato ao Senado. Leão insiste em se colocar como um nome pra o governo, conta com essa renúncia de Rui para que assuma interinamente o governo no final do mandato. Na opinião de Adolfo Menezes, governador em exercício, como é que está a formação dessa chapa e essa condução política?

Adolfo Menezes: Olha, claro, a condução é dada pelas lideranças maiores. Senador Otto Alencar, presidente do meu partido que é o PSD, que é um dos maiores partidos do Brasil, nasceu aqui na Bahia. Foi gestado pela ideia do ex-prefeito Gilberto Kassab [de São Paulo], mas nasceu aqui. O primeiro Estado foi aqui a Bahia e eu tive a oportunidade, a convite de Otto, de participar da formação. E segundo partido PP. Temos o PT, partido do senador Wagner e do grande governador Rui Costa, temos aí a ex-senadora e hoje deputada Lídice da Mata pelo PSB. Temos o PCdoB. Então é um arco muito grande.

BNews: O Podemos também...

Adolfo Menezes: Podemos também. Então, é um arco muito grande de partidos. O grupo é muito grande. Tem mais de 80% dos prefeitos da Bahia todos os partidos. E eu acredito que todos juntos, na hora certa, trabalhando, se não tivermos problemas aí no decorrer, seremos vitoriosos e o projeto vai continuar. É claro que só são três vagas e tem mais de três querendo entrar nas três vagas. Então, um corpo não pode ocupar o lugar do outro ao mesmo tempo, lei da física, né? Então, minha opinião pessoal, é o que eu vejo. Você falou, eu acredito que o candidato será Jaques Wagner. Na minha opinião pessoal, eu acho que o governador ficará até o final do seu mandato. Otto candidato a senador. E aí tem a vice. João Leão é um homem preparadíssimo. Toda a experiência na vida pública. Um homem que trabalha diariamente pela Bahia, que conhece tudo, que agora mesmo está em Portugal e depois na França tentando atrair investimentos que leva o desenvolvimento, que leva emprego aqui pra Bahia, que é o que ele faz diariamente. Então, que merece e tem capacidade pra ocupar qualquer cargo. Mas, veja, vai ter que tentar fechar essa chapa aí, como vai ser feito, se vai ter mudança. Eu realmente não sei. Mas, tem aquele ditado, que você já está farto de ouvir, que diz que política é como uma nuvem, as coisas mudam muito. Já estamos no mês de novembro praticamente. A campanha nacional, sem dúvida nenhuma, vai impactar muito aqui na Bahia. Ainda mais com candidatos como a gente ver que vai ser. O presidente Lula que hoje lidera as pesquisas, claro que estamos ainda a 11 meses das eleições, um ano. Ainda se busca uma terceira via, que vocês da imprensa que estão mais aí antenados, a gente não ver essa terceira via, não vejo como. Vamos esperar. O que eu posso dizer é que estou no grupo, trabalharei como sempre trabalhei pra que esse projeto continue na Bahia.

BNews: Por mais que o deputado Paulo Rangel esteja como presidente em exercício da Assembleia, não tem como a gente não tocar no assunto da Casa com o agora governador em exercício. Como está a saúde financeira da Assembleia? Sempre foi costume o presidente ficar com pires na mão ao governador para conseguir uma suplementação. Como está a situação esse ano lá? Deve ter pedido de suplementação?

Adolfo Menezes: Olha, área técnica já está levantando pra ver o que é que vai ser possível, o que é que vai precisar ou não. Números não temos no momento. O que eu posso adiantar é que, infelizmente, todos os anos o valor do orçamento nunca é aprovado o necessário. Sempre é aprovado já sabendo que vai precisar, mas nunca é colocado no orçamento no tempo hábil. Por exemplo, no final de 2020, quando ainda à frente o presidente Nelson Leal, quando foi aprovada a LOA, Lei Orçamentária Anual, era a hora de você destinar os valores necessários para 2021. Já não foi colocado. Como em 2019 não foram colocados pra 2020. E é sempre assim, não sei o porquê, não é colocado. É escolhido um relator que não coloca os valores devidos. Então, nós estamos fechando, é claro que vai precisar porque, vocês da imprensa sabem, há poucos dias saiu aí noticiado, tem alguns processos de R$ 200 milhões não gestados agora na minha gestão...

BNews: Pacote pronto que você recebeu?

Adolfo Menezes: Pacote pronto. Tem aqueles acordos que foram feitos na época da presidência do meu amigo, senador Ângelo Coronel, e impacta todos anos 35, 38 milhões. Aí você tem despesas, e pela pandemia, o (...) da pandemia em 2020 que tá completamente 10 mil mortos, aquela loucura, todo mundo em casa, despesas previstas de deputados que não foram feitas, estava todo mundo em casa. Então, esse ano graças a Deus está normal e estão sendo feitas.  Tem um crescimento vegetativo da folha. Então, seguramente deve ter alguma coisa, mas nós não fechados. Brevemente eu te falo. Acredito que agora, depois do dia 20 de novembro pra o final, já está chegando o final do ano, a gente tenha. O que eu posso garantir, Victor, é que, na minha administração, eu não criei, inventei e não criarei absolutamente nada. Eu não fiz nenhuma construção, até porque para mim não se justifica, que a assembleia já tem uma estrutura muito boa, que atende suficiente, não vou inventar de construir nenhum prédio. Existe até um projeto de se construir garagens lá, um prédio de garagens, porque quem acessa hoje a assembleia, vê que até na área do jardim, da grama, está sendo colocado veículo. Então, existe esse projeto, mas na minha gestão não vai ser feito porque seria um gasto de mais alguns milhões e eu acho que no momento deixa para outros presidentes executarem. Então, só tá sendo feita a manutenção, agora mesmo estão sendo trocados quatro elevadores, os elevadores estavam caindo aos pedaços e os outros dois prédios ontem têm os gabinetes...

BNews: Algo bem pontual...

Adolfo Menezes: Algo bem pontual e tentando economia total. Agora, infelizmente, nós temos o problema de pessoal grande, é uma casa política, são funcionários estáveis, você não pode demitir, você não tem como diminuir salário, essa confusão toda e mais esses acordos.

BNews: Ainda sobre AL-BA. Nilo cogitou sua possibilidade de reeleição a presidência da AL-BA. Coso se reeleja a deputado, estaria em outro mandato e, logo, não teria impedimento legal para isso. Tem essa predisposição?

Adolfo Menezes: Não tenho pensado nisso. Estou vivendo o agora. Tem muito tempo para eleição ainda. Isso será discutido no tempo certo. Nilo é um amigo e quis fazer um elogio, só isso.

Classificação Indicativa: Livre

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