975 cidades brasileiras temem a falta de 'kit intubação'

975 cidades brasileiras (33,2%) temem a falta de medicamentos utilizados na intubação de pacientes infectados pela Covid-19, o chamado ‘kit intubação’. Os dados são de um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) que ouviu, entre 12 e 15 de abril, gestores de 2.938 cidades do país. 

O Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (Ibross), que reúne 21 entidades responsáveis por 800 unidades de saúde públicas no Brasil, afirma que os estoques de kits de intubação chegaram “a um nível extremamente crítico de pré-colapso” no Brasil.

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O Ministério da Saúde vem recebendo alertas de estados como São Paulo e Minas Gerais sobre o escasso estoque de sedativos, como relaxantes musculares, que impedem que os pacientes se movam durante o processo de intubação. Em unidades de saúde do país, há relatos de que pacientes estão sendo amarrados em macas para evitar movimentos involuntários durante o procedimento.

Segundo o prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), a capital baiana conta com um estoque confortável de sedativos e não corre o risco de ficar sem. Havia uma preocupação com a falta de sedativos há um mês quando o número de internações aumentou na cidade.  

Ainda de acordo com o levantamento da CNM, 1.773 cidades (60,3%) ainda têm uma quantidade de medicamentos suficiente para não entrar em colapso. Na região Nordeste foram ouvidos 1.793 municípios. Também foi relatado por 391 cidades (13,3%) que há o risco de faltar oxigênio em centros de tratamento.

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