Sem festa na rua, cerimônia da Independência da Bahia de 2021 deve repetir roteiro do ano passado

O sol que nascerá em 2 de julho, com certeza, brilhará mais do que o do dia primeiro, mas nesse dia não teremos festa de rua como de costume antes da pandemia. As festividades da independência da Bahia devem repetir o mesmo roteiro realizado em 2020, quando a passagem da data ocorreu com as medidas restritivas e sanitárias de combate ao coronavírus em vigor. 

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), em conversa com o BNews neste sábado (5), confirmou a intenção da realização da cerimônia, sob a responsabilidade de Fundação Gregório de Matos (FGM), mas com restrições e sem o famoso cortejo.

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Apesar da torcida e de uma previsão para uma festa maior neste ano, o que não será possível, o responsável pela FGM, Fernando Guerreiro, afirmou que a programação oficial da data será divulgada após reunião com o prefeito para acerto dos detalhes. 

Cerimônia do 2 de Julho em 2020 (Foto: Dinaldo Silva/BNews)

No ano passado toda festividade ficou concentrada no Largo da Lapinha, onde tradicionalmente o desfile daria o seu ponta pé pelas ruas até o Largo do Campo Grande. As autoridades hastearam as bandeiras em frente ao pavilhão dos carros do Caboclo e da Cabocla. As alegorias, devidamente afastadas, ficaram posicionadas na praça. Na mesma cerimônia são colocadas flores no busto do General Labatut.  

Termômetro político, momento cívico e também de festa, igual a Lavagem do Bonfim, umas das festas de largo mais tradicionais da Bahia só deve ser realizada plenamente em 2022, caso a pandemia seja controlada e a vacinação para o público baiano avance.