Participação dos movimentos populares é cada vez mais escassa |
Publicado em 08/09/2014, às 09h22 Juliana Nobre (Twitter: @julianafrnobre)
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O Grito dos Excluídos é historicamente ligado a uma manifestação popular, aberto ao público, entidades e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos. Entretanto, o que se vê a cada ano é o espaço sendo tomado por partidos políticos. Neste 7 de setembro não foi diferente, e em ano eleitoral, a participação dos movimentos populares foi muito mais restrita. O cortejo saiu da praça do Campo Grande na manhã deste domingo.
Entre faixas e bandeiras, os adesivos, carros de som e até ornamentações chamavam a atenção para que a população conhecesse os candidatos às vagas na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa da Bahia. Postulantes ao governo do estado, porém, resolveram não explorar a ocasião e fizeram campanha no interior do estado. Apenas Renata Mallet (PSTU) levou suas manifestações às ruas do Campo Grande.
Quem se arriscou a enfrentar a manifestação foi o vereador Waldir Pires, acompanhado do candidato à deputado federal, Emiliano José, ambos do PT, e a comunista Olívia Santana.
Dos poucos populares presentes, havia aqueles reivindicando moradia, como A Frente de Luta Por Moradia bem como o Movimento dos Sem Teto de Salvador. Melhorias salariais para agente de saúde foram representadas pela Associação dos Agentes de Combate às Endemias. As mulheres também foram ao Campo Grande para pedir o fim da violência contra elas. E os animais também foram representados com um pedido simples de adoção.
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