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Eleições 2024 x Pedidos de empréstimos

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Com a chegada das eleições municipais de 2024, a Bahia como um todo vem se movimentando no cenário político  |   Bnews - Divulgação Domingos Júnior/BNews
Luana Neiva

por Luana Neiva

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Publicado em 27/03/2024, às 18h59


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Com a chegada das eleições municipais de 2024, a Bahia como um todo vem se movimentando no cenário político, principalmente quando o assunto são pedidos de empréstimos realizados tanto pela prefeitura quanto pelo governo do estado.

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Acredita-se que os 'boicotes' na ausência de quórum na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) por parte da oposição do governo, quanto as reclamações por falta de transparência nos pedidos realizados pela prefeitura na Câmara Municipal de Salvador (CMS) estejam atrelados com a chegada das eleições, que acontecem em outubro.

Na AL-BA, a oposição tem faltado a todos os eventos que envolvem a presença do governador Jerônimo Rodrigues. Inclusive, nesta terça-feira (26), a votação do novo pedido de empréstimo foi adiada por falta de quórum (ausência de deputados), sendo uma medida adotada por eles como uma forma de protestar sobre a situação.

É comum vermos esse tipo de dinâmica política durante períodos eleitorais. A oposição frequentemente busca enfraquecer o governo atual, seja por questões partidárias ou estratégicas. Recusar pedidos de empréstimos pode ser uma forma de contestar as políticas do governo e ganhar apoio entre os eleitores. No entanto, é importante considerar os impactos que essa atitude pode ter na economia e na gestão pública, já que empréstimos muitas vezes são necessários para financiar projetos e políticas governamentais.

Já a falta de transparência na solicitação de empréstimos governamentais pode ser motivo de preocupação legítima por parte da oposição na Câmara Municipal. A transparência é fundamental para garantir a prestação de contas adequada e a supervisão eficaz dos recursos públicos. Se os pedidos de empréstimo não estão sendo acompanhados por informações claras sobre como os fundos serão usados e como serão pagos, é compreensível que haja resistência por parte dos legisladores.

*O artigo em questão não necessariamente reflete a opinião do BNews.

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