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População avalia segurança nos parques metropolitanos de Salvador

Vagner Souza
Blitz do BNews passou pelos principais parques da capital   |   Bnews - Divulgação Vagner Souza

Publicado em 03/08/2018, às 15h27   Brenda Ferreira


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Após passar em agências bancárias de Salvador, a Blitz BNews desta semana percorreu parques metropolitanos da capital baiana para saber a opinião da população sobre a segurança nesses locais. Entre os parques Costa Azul, Joventino Silva (da Cidade) e Pituaçu, principais da cidade, as opiniões ficaram divididas.

Wellington Barros, que é servidor federal, avaliou a segurança no Parque da Cidade, como “muito boa”. Ele, que tem dois filhos e costuma os levar a parques, contou à equipe de reportagem que nunca ouviu falar e nem presenciou fatos que demonstrassem insegurança no ambiente. “Sempre vou em vários parques, no Campo Grande, no dos Barris e da Garibaldi. Na verdade, são praças com parquinho, não parques como esse que tem mais opções. São mais praças com playground, mas parque completo como esse, é só esse aqui que eu venho mesmo”.

Janúcia Macedo concordou com a opinião de Wellington. A enfermeira relatou que mora próximo ao parque e leva os netos ao local com frequência. “Para nós é bastante seguro. Eu não vejo nenhum risco, nenhum perigo com relação aqui. Nunca vi. Aqui é tranquilo, você pode trazer a família, interagir e você pode fazer várias coisas”. 

Chegando ao Parque Costa Azul, praticamente vazio, a equipe do BNews conseguiu encontrar o técnico em segurança do trabalho, Pedro Correia, e o filho brincando no parquinho. A opinião dele foi bem diferente do que a equipe ouviu no Parque da Cidade. 

Apesar de também frequentar o Parque Joventino Silva, Pedro disse que costumava ir mais ao Costa Azul, “mas com o passar do tempo esse parque [Costa Azul] deixou de ter qualidade em si, reforma e segurança. Hoje, nós vemos só um rapaz que fica ali na administração. O parque tem uma dimensão tão grande e ele não consegue estar de ponta a ponta observando a segurança. E ele está ali mais para [cuidar do] patrimônio e não para a segurança do usuário do parque”, criticou. 

“Eu acho que está faltando mais segurança, mais escolta policial... aqui tem o colégio do lado e é bem frequentado. Muita gente vem aqui e falta muita segurança. Frequentemente a gente vê ocorrência de assalto e não tomam nenhuma providência”, desabafou Pedro. 

No Parque Metropolitano de Pituaçu, uma surpresa: sem famílias, sem pessoas praticando exercícios ao ar livre, sem crianças brincando... apenas funcionários do parque, que não quiseram conversar com a reportagem. Além disso, sem escolta policial. 

Procurada, a Polícia Militar informou ao BNews que o policiamento nos Parques de Pituaçu e Costa Azul é realizado de forma ostensiva e preventiva pela 39ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) que emprega viaturas distribuídas nas áreas sob sua responsabilidade, que engloba além da localidade citada, pontos ônibus, passarela, entre outras.

A PM ainda garantiu que a unidade emprega o policiamento, através de rondas policiais e abordagens nas regiões adjacências com a intensificação das ações policiais. As ações contam com o reforço de guarnições do Pelotão de Emprego Tático Operacional (Peto) da unidade e da Companhia Independente de Policiamento Tático (CIPT) Rondesp Altântico.

Sobre o Parque da Cidade, a Guarda Civil Municipal, responsável pela segurança do local, informou que o parque tem patrulhamento reforçado, contando com cerca de 20 agentes por dia, com proteção 24 horas. O local conta inclusive com a Base fixa do Grupo Especial de Proteção Ambiental (GEPA), unidade responsável pelo monitoramento do local e que tem garantido a segurança do Parque.

ORIENTAÇÕES PARA EVITAR ASSALTOS

A Polícia Militar orientou, nos parques Costa Azul e Pituaçu que as vítimas que observem suspeitos, ou ações delituosas no local, liguem para o 190 e informem a situação. É importante que registrem a queixa na Delegacia da área, pois o policiamento é estabelecido de acordo com a mancha criminal. 

A Guarda Civil recomendou que as pessoas evitem entrar em área de mata fechada e realizar trilhas sem o conhecimento dos agentes que atuam no local, pois o Parque da Cidade possui grande área de difícil acesso o que pode facilitar situações de risco. Diferente das áreas abertas e de acesso comum, que são constantemente monitoradas através de patrulhamento a pé e com auxílio de motos, quadriciclos e viaturas.

Classificação Indicativa: Livre

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